Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Portugal – Depois do ciclista Rúben Guerreiro ganhar a Volta à Arábia Saudita, Rui Costa vence a Volta à Comunidade Valenciana

Depois de na passada sexta-feira Rúben Guerreiro ter vencido a Volta à Arábia Saudita ao serviço da equipa Movistar, tendo para isso ganho a penúltima etapa, hoje foi a vez de Rui Costa ao serviço da equipa belga Intermarché-Circus-Wanty vencer a última etapa e ganhar a Volta à Comunidade Valenciana


O corredor português, de 36 anos, somou hoje o segundo triunfo da temporada, depois de ter vencido o Trofeo Calvià na estreia com as cores da equipa belga, impondo-se ao ‘sprint’ ao neerlandês Thymen Arensman (INEOS), no final dos 93,2 quilómetros entre Paterna e Valência.

O italiano Samuele Battistella (Astana) foi terceiro na tirada, já a sete segundos do português, com o pódio da geral do dia anterior já a mais de 20 segundos.

Graças às bonificações que amealhou na etapa, que completou em 2:07.16 horas, e à diferença para o anterior líder, o italiano Giulio Ciccone (Trek-Segafredo), e para os homens que o antecediam na geral, Rui Costa subiu cinco posições na classificação e arrebatou a vitória final na Volta à Comunidade Valenciana.

O campeão mundial de fundo de 2013 relegou Ciccone, que foi quinto na etapa, a 21 segundos, para o segundo lugar final. O italiano ficou a 16 segundos do português, com o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-Victorious) em terceiro, a 23.

Uma corrida astuta do experiente ciclista luso valeu-lhe novo triunfo em ano de estreia na belga Intermarché-Circus-Wanty, tendo aberto a época com um primeiro lugar no Troféu Calvià, em Maiorca, seguindo-se nova vitória em solo espanhol, agora na 74.ª edição de uma corrida com história no país ‘vizinho’.

“Foi um dia muito complicado, com pendentes [em subida] muito complicadas para mim e as minhas características. Coloquei o meu ritmo, soube gerir bem, na descida entrei no grupo e quis entrar na luta pela etapa e pela geral”, descreveu o atleta, já no pódio para receber o prémio pela vitória.

Aos 36 anos, pode gabar-se de “muitas vitórias”, mas “ganhar esta corrida muito conhecida” do calendário dá uma motivação “muito grande”.

Esta conquista ‘dupla’ eleva para 30 as vitórias no circuito profissional do veterano, que ao título mundial junta três etapas da Volta a França, três Voltas à Suíça (de forma consecutiva), a Volta a Abu Dhabi de 2017, a última por etapas que tinha conquistado, e o Grande Prémio de Montréal, entre outros.

Os próximos objetivos do ciclista português são a Figueira Champions Classic, prova do calendário internacional em estreia em Portugal, seguido da Volta ao Algarve, seguindo para várias clássicas ao longo da primavera, a caminho da Volta a França. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo


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