“Padronização
da Ortografia de Línguas Moçambicanas” é o título do livro que propõe a
uniformização da pronúncia e a escrita das línguas nacionais, que foi
apresentado no dia 21, de fevereiro, na Universidade Eduardo Mondlane, na
cidade de Maputo, no âmbito das celebrações do Dia internacional da língua
Materna, assinalado a 21 de Fevereiro.
Segundo
o Jornal Notícias, a obra, da autoria dos académicos moçambicanos, Armindo
Ngunga, Carlos Manuel, David Langa, Inês Machung e Crisófita da Câmara,
baseia-se no estudo de 19 línguas nacionais e é fruto de relatório do IV
Seminário de Pesquisa de Línguas Moçambicanas.
Segundo
o académico Armindo Ngunga, nas escolas usa-se as línguas moçambicanas de forma
não padronizada, tal como acontece nas igrejas, nos órgãos de comunicação social,
entre outros actores.
“Isso
não nos permite traduzir, por exemplo, um instrumento legal como a Constituição
da República, daí que o ideal é padronizar a forma de escrita para que os
professores possam saber ensinar da melhor forma”, disse.
Acrescentou
que “como cientistas fizemos a nossa parte. Cabe agora ao governo e à
Assembleia da República produzirem os instrumentos legais para que se possa
padronizar a ortografia das línguas nacionais”.
Já
para a co-autora Inês Machungo, a obra é fruto de um seminário realizado em
2018, tendo para o efeito sido compilada informação contida nos relatórios
parciais produzidos pelos grupos de língua que participaram no evento. In “Moz
Entretenimento” - Moçambique
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