O
Parlamento Nacional ratificou por unanimidade o acordo de mobilidade da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que já tinha sido ratificado
por seis outros membros da organização lusófona.
A
ratificação decorreu neste dia 26 numa sessão do Parlamento Nacional em que os
deputados destacaram a importância do acordo para reforço dos laços entre os
Estados-membros da CPLP, permitindo maior liberdade de circulação neste espaço.
O
acordo de mobilidade já foi ratificado igualmente por Brasil, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Portugal, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com o processo ainda
por concluir em Angola e na Guiné Equatorial.
Adaljiza
Magno, chefe da diplomacia timorense, disse no Parlamento que o Governo vai
enviar uma notificação oficial ao Secretariado da comunidade relativa à
ratificação em causa.
O
acordo deverá depois ser submetido para registo, junto do Secretariado das
Nações Unidas, cabendo, posteriormente, a cada país legislar em concreto sobre
como irá facilitar a circulação de pessoas entre os países signatários.
Este
entendimento a nível da CPLP estabelece um “quadro de cooperação” entre todos
os Estados-membros de uma forma “flexível e variável” e, na prática, abrange
qualquer cidadão.
Aos
Estados é facultado um leque de soluções que lhes permitem assumir
“compromissos decorrentes da mobilidade de forma progressiva e com níveis
diferenciados de integração”, tendo em conta as suas próprias especificidades
internas, na sua dimensão política, social e administrativa.
Neste
contexto, têm a “liberdade (…) na escolha das modalidades de mobilidade, das
categorias de pessoas abrangidas”, bem como dos países da comunidade com os
quais pretendam estabelecer as parcerias.
O
acordo define que a mobilidade CPLP abrange os titulares de passaportes
diplomáticos, oficiais, especiais e de serviço e os passaportes ordinários. In “Mundo
Lusíada” – Brasil com “Lusa”
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