O talentoso músico cabo-verdiano, pianista e professor universitário, nos Países Baixos, Carlos Matos, lança neste sábado,9, o seu mais novo trabalho intitulado “Julgamente de mãe”. Uma música para assinalar as “Bodas de ouro” – 50 anos de casados dos pais. A música faz parte do novo álbum, previsto para o próximo dia 26 de abril
Em
nota de imprensa o artista explica que “o Ouro, mais do que o seu significado
objetivo, carrega consigo a simbologia do brilho, do valioso. Por isso se
juntou o nome deste metal nobre para reforçar toda a magia e vida que,
partilhada, se torna uma – o caso das bodas de ouro”.
Neste
vídeo a ser lançado nas plataformas digitais por volta das 18 horas de Cabo
Verde, Carlos quer através da sua música, celebrar os 50 anos – as bodas de
Ouro dos pais, elevando o momento com o que de mais valioso tem, segundo diz, o
seu talento artístico.
Esta
canção quer transmitir o que de mais valioso recebeu dos pais, como conta. “O
regaço envolvido em amor, à educação, os incentivos e os horizontes a serem
alcançados”, em forma de agradecimento aos “dois pilares da minha vida”
responsáveis pelo que é hoje, destacando valores como identidade e “o exemplo a
seguir”.
“Julgamente
de mãe”, num ritmo piano-solo, vai estar disponível no canal de YouTube de
Carlos Matos, a partir deste sábado,9.
O
single anunciará a chegada de um novo disco do artista previsto para 26 de
abril.
Sobre o artista
Carlos
José Matos (Roterdão 1972) é filho de pais cabo-verdianos emigrados na Holanda
e com vários músicos na família, sendo primo de Luís Morais. O interesse pela
música, conta, vem desde criança.
Aos
nove anos de idade frequentou a Escola de Música de Roterdão (SKVR) onde
estudou órgão Hammond e aos 13, partiu em descoberta pela música da sua origem
que foi “amor à primeira vista”.
Frequentou
de 1992 a 1997 o Conservatório de Roterdão (Codarts), sendo pioneiro no
contexto da comunidade cabo-verdiana. Formou-se como solista e docente,
dedicando especial atenção à música sul-americana.
Carlos
Matos foi dirigente musical do grupo musical “Rabelados” que fez bastante
sucesso em França, Suíça, Portugal, EUA, Holanda, Cabo Verde, o grupo também
responsável pelo projecto musical “Sukuru”, álbum do ano e sucesso no festival
de Gambôa em 1995.
O
também produtor, participou em muitos outros álbuns, nomeadamente “Mudança” de
Ney Machado, “Sururu” de Boy Gé Mendes, “Pilon Pilon” de Meno Pecha, “Nos 2” de
Beto Dias, “Stronger” do “Inside Out”, “Dor di mundo” de Chando Graciosa”, “Nha
Vitoria” de Gil Semedo”, “Mornas ao
piano” de Tete Alhinho, “Kriolo” de Antero Simas entre outros.
No
grupo Carlos Matos Band acompanhou vários artistas internacionais,
nomeadamente, Ildo Lobo, Luís Morais, Manuel d’Novas, Titina, Américo Brito,
Tito Paris, Mendes Brothers, Suzana Lubrano, entre outros.
Finalizou
o seu primeiro projecto musical em 2006, intitulado “Caboverdianismo” com a
participação de Luís Morais, Paulino Vieira e Boy Gé Mendes. Dois anos depois,
veio um novo projeto de fusão entre a música cabo-verdiana e latino-americana,
“CaboCubaJazz”, dando origem ao CD “Rikeza Y Valor” em 2011.
Em
2014, participou na criação da Orquestra Nacional de Cabo Verde, como maestro e
por vezes solista ao piano.
Em
2017 lançou Corason Africano, com temas cabo-verdianos, que envolve um toque
latino, além de composições inéditas.
Nos
últimos anos Matos esteve ativo com CaboCubaJazz, La Fiësta, Tango Extremo,
Rabelados – comeback, Livity e Seraph. No entanto, tem novos projectos em
andamento, nomeadamente um novo álbum a ser apresentado ao público no próximo
dia 26 deste mês. Romice Monteiro – Cabo Verde in “A Nação”
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