A
cidade de Quelimane, capital da Zambézia, apresentou oficialmente a sua
candidatura para ser a Capital Africana do Desporto em 2023, uma prova
organizada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Ciência e Cultura).
Segundo o presidente do Conselho Autárquico da cidade de Quelimane, Manuel de
Araújo, o resultado será conhecido no segundo semestre deste ano.
Entretanto,
a confirmar-se a aprovação de Quelimane para ser a sede africana do Desporto
seria a primeira vez que uma cidade africana iria receber a prova. E para
Manuel de Araújo, Quelimane quer ser a porta de entrada do evento internacional
no continente africano.
“Nunca
houve antes. Este é um movimento ligado à Unesco, que também abriga a questão
do desporto”, esclareceu de Araújo a motivação para avançar com a candidatura
de Quelimane para ser a Capital Africana do Desporto.
A
iniciativa vai mobilizar todo o tecido desportivo da cidade e será uma
oportunidade para pôr mais gente a praticar desporto, segundo argumento
apresentado pelo presidente do município de Quelimane.
Manuel
Araújo não esconde que há muito por se fazer naquela cidade caso seja a
escolhida para ser a sede Africana do Desporto, daí que há necessidade de fazer
mais investimentos. “Já estamos a nos preparar para isso e vamos montar a nossa
vereação do desporto, exatamente nesse sentido. Não tenho dúvidas que seremos
bons candidatos”, disse.
Manuel
de Araújo está ciente de que há mais candidatos para acolher esta actividade,
mas prefere continuar a elevar muito a fasquia, até porque o prestígio de ser a
primeira vez que o evento escala África faz com que o presidente do Município
de Quelimane olhe o céu como o limite.
“Eu
sempre elevei a minha fasquia, portanto não vamos nos surpreender. Sempre
tentei fazer o melhor, o impossível e, para mim, só há um limite, que é o céu”,
frisou de Araújo.
Para
acolher o evento desportivo da Unesco em 2023 podem candidatar-se todas as
cidades africanas. Esta é uma iniciativa da UNESCO, que contempla todas as
modalidades, quer amadoras, quer profissionais. In “O País”
- Moçambique
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