Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Portugal - Intercepta narco-submarino com 1,7 toneladas de cocaína a caminho da Península Ibérica

As autoridades portuguesas interceptaram um navio que transportava drogas no Oceano Atlântico com 1,7 toneladas de cocaína destinadas aos mercados europeus. Quatro tripulantes foram presos


As autoridades portuguesas interceptaram um narco-submarino transportando mais de 1,7 toneladas de cocaína no Oceano Atlântico, numa operação coordenada com diversas agências estrangeiras, anunciou nesta segunda-feira a Polícia Judiciária portuguesa.

O submarino semissubmersível, com quatro tripulantes a bordo, tinha como destino "diversos países europeus", segundo as autoridades, que não especificaram o ponto de partida do submarino nem a nacionalidade dos detidos.

A Operação “El Dorado” envolveu a coordenação entre a Polícia Judiciária Portuguesa e a Marinha, com o apoio das autoridades do Reino Unido e dos Estados Unidos.

A Força Aérea Portuguesa, a Agência Nacional de Combate ao Crime do Reino Unido, a Agência Antidrogas dos EUA e a Força-Tarefa Interagências Conjunta Sul participaram da interdição.

A polícia portuguesa também contou com o auxílio de informações do Centro de Análise e Operações Marítimas sobre o Tráfico de Drogas, com sede em Lisboa, que inclui oito países da UE — Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Países Baixos e Portugal — no fortalecimento da cooperação internacional contra o tráfico de drogas por via marítima e aérea.

As autoridades descreveram a apreensão como "um novo golpe para as redes transnacionais de tráfico de cocaína que operam entre a América Latina e a Europa".

Os navios semissubmersíveis, projetados para navegar parcialmente submersos a fim de evitar a detecção, representam um método preferido pelos cartéis de drogas para transportar grandes carregamentos de cocaína da América do Sul para os mercados europeus.

O tráfico de drogas pelo Atlântico normalmente tem origem em regiões produtoras de cocaína na Colômbia, Peru ou Bolívia, antes de percorrer milhares de milhas náuticas para chegar à costa europeia.

As águas portuguesas têm se tornado cada vez mais pontos de trânsito para narcóticos que entram na Europa, com as autoridades relatando um aumento nas apreensões, à medida que as organizações de tráfico adaptam suas rotas e métodos para evitar a detecção. Euronews


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