O grupo de batucadeiras Freirianas Guerreiras, formado por imigrantes cabo-verdianos em Portugal, lançou o seu mais recente single Nka bu membra mas, disponível em todas as plataformas digitais.
A
faixa, lançada há nove dias, atingiu "sucesso imediato",
ultrapassando as 150 mil visualizações e integrando o Top 10 das tendências
musicais em Portugal, conforme comunicado oficial do grupo.
Fundado
em 2022 por Ana Mileida Mendes Correia, o grupo utiliza a sonoridade envolvente
do batuque para reafirmar a identidade cultural cabo-verdiana, elevando-a a uma
expressão que transcende fronteiras.
O
tema, interpretado pela voz descrita como "intensa e emotiva" de Ana
Mileida, aborda a ausência de companheirismo e presença emocional nos
relacionamentos.
A
música, segundo a mesma fonte, reflecte sobre casais que, apesar de partilharem
o mesmo espaço, vivem afastados no afecto, ou seja, é um apelo sobretudo aos
homens para valorizarem as suas esposas e famílias, lembrando que estar
presente vai muito além da presença física.
As
Freirianas Guerreiras reiteram que este lançamento consolida a sua missão de
usar a música como ferramenta de consciência social e valorização cultural,
celebrando o batuque como símbolo vivo da força, identidade e resistência do
povo cabo-verdiano.
O
grupo que tem conquistado um público global e posicionando o batuque como um
património cultural vivo e contemporâneo, tem sido cada vez mais requisitado em
palcos internacionais na Europa, África e América.
O
grupo fundado em 2022 e vencedor do Prémio CVMA (Cabo Verde Music Awards” de
2024, na categoria “Melhor Batuque”, define as suas composições como
“verdadeiros gritos de resistência e orgulho afrodescendente”.
As
Freirianas Guerreiras que querem manter viva a tradição, educando e inspirando
através de oficinais, palestras e performances autênticas, conta ainda com
outros temas gravados como “Nada ka ta derrubam”, “Na mansu mansu”, “Família é
ku família”, “Natal é amor”, “10 ilhas”, “Nha minino”, “Amizade de hoje”,
“Coração apaixonado” e “Sem maltrata”. In “Inforpress”
– Cabo Verde
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