No dia 07 novembro, o município de Bragança anunciou que pediu “um apuramento rigoroso do estado de execução física e financeira” do Museu da Língua Portuguesa, que está a ser construído nos antigos silos da cidade.
Num
comunicado enviado à Lusa, o município adiantou que está agora a ser feito um
tratamento e uma análise da averiguação do ponto de situação.
“Concluído
este trabalho e feita a sua análise técnica e política, o Município de Bragança
prestará uma comunicação detalhada sobre a situação”, rematou.
O
Museu da Língua Portuguesa começou a ser construído em 2021 e deveria ter
ficado concluído em 2023. No entanto, a obra esteve emperrada e a empreitada
chegou a ir três vezes a concurso público.
O
terceiro concurso foi lançado em 2022 e a empresa que ficou em segundo lugar
contestou o resultado num processo judicial. Depois de dois recursos, o
processo foi desbloqueado no início de 2023.
Desde
aí, a obra tem vindo a ser feita, mas a taxa de execução é baixa, longe de a
obra estar concluída.
Devido
aos atrasos, a obra que inicialmente custava nove milhões de euros, ultrapassa
agora os 16 milhões.
Na
campanha eleitoral, a candidata e agora presidente da câmara de Bragança,
Isabel Ferreira, criticou o anterior executivo por ter perdido financiamento
externo para investir na obra.
Face
ao historial da obra, o município revelou, esta sexta-feira, que devido ao
Museu da Língua Portuguesa ser uma “intervenção de elevada complexidade, quer
do ponto de vista técnico, quer financeiro”, decidiu promover uma “análise
rigorosa” ao estado da obra.
O
Museu da Língua Portuguesa de Bragança é um equipamento único em Portugal. Como
este só existe um no Brasil.
A
ideia do projeto surgiu em 2009, nos colóquios da Lusofonia organizados em
Bragança. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”
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