Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 22 de novembro de 2025

São Tomé e Príncipe - Projeta grande investimento em energia limpa nos próximos 25 anos

São Tomé e Príncipe enfrenta desafios estruturais no setor energético, caracterizados por custos elevados de produção, forte dependência de combustíveis fósseis e limitações na capacidade de expansão


São Tomé e Príncipe enfrenta desafios estruturais no setor energético, caracterizados por custos elevados de produção, forte dependência de combustíveis fósseis e limitações na capacidade de expansão.

“Precisamos desembolsar trimestralmente 8 milhões de dólares para a aquisição de fuel oil, sendo que 80 por cento do diesel é destinado à geração de energia”, afirmou Nelson Cardoso, Ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais.

Para responder a este cenário, o país validou um Plano Nacional de Investimento em Energias Sustentáveis, com horizonte de 25 anos.

“Para atingir as metas energéticas, são necessários 321 milhões de dólares até 2030 e 2,7 mil milhões de dólares até 2050. Trata-se de investimentos em diferentes setores e subsetores das energias sustentáveis, incluindo projetos fotovoltaicos, solares, hidroelétricos, mobilidade elétrica e soluções de cozinha limpa”, destacou Lauren Pereira, consultora da Thirdway Partners.

A elaboração do documento resultou de um processo participativo que envolveu instituições públicas, operadores, especialistas e parceiros internacionais.

“A energia sustentável é hoje um elemento central, não apenas para a ação climática, mas também para a estabilidade económica, a segurança energética e o bem-estar da população”, sublinhou Eric Overvest, Representante Residente do PNUD em São Tomé e Príncipe.

Para o Governo, mais do que um instrumento técnico, o plano simboliza um compromisso coletivo em torno da transição energética.

“A energia sustentável é mais do que tecnologia. É um caminho para novas oportunidades, novos empregos, novos investimentos e mais dignidade para cada cidadão”, reforçou Nelson Cardoso.

O Plano, validado num workshop, contou com o financiamento do Fundo Verde para o Clima. José Bouças – São Tomé e Príncipe in “Téla Nón”


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