O Centro de Língua Portuguesa (CLP) da Universidade de Comunicação da China (UCC) em Pequim comemorou esta sexta-feira o seu 20.º aniversário, com um evento que reuniu representantes académicos, diplomatas e dos media da China e dos países lusófonos, noticiou a agência Xinhua.
Na ocasião, Magda Barbeita, coordenadora do CLP,
relembrou as conquistas do CLP nas últimas duas décadas. Fundado em 2005 no
âmbito de um protocolo entre a UCC, o Instituto Camões e o Instituto Português
do Oriente durante a visita do então Presidente português, Jorge Sampaio, o
centro “consolidou-se como referência no ensino do português na China”, realça
a agência noticiosa oficial chinesa.
Na cerimónia de abertura do evento, o embaixador de
Portugal na China enalteceu o papel do CLP na formação de profissionais para
áreas estratégicas como diplomacia e comércio, contribuindo significativamente
para a aproximação de laços sino-lusófonos. De acordo com a Xinhua, Paulo Jorge
Nascimento destacou o valor estratégico do Português, língua oficial de nove
países com 250 milhões de falantes, enfatizando que a proximidade linguística
facilita comércio e investimento, reduz custos de transacções e aumenta a
confiança entre parceiros, além de ampliar intercâmbios culturais e turísticos.
O diplomata português reafirmou apoio contínuo ao centro para promover
intercâmbios académicos e projectos de investigação e cooperação científica
conjunta.
Por sua vez, Zhang Genxing, director-executivo do
conselho dos assuntos universitários da UCC, agradeceu o apoio contínuo da
embaixada portuguesa ao nível do corpo docente e materiais pedagógicos, e
anunciou que o CLP priorizará a partir deste ano, o desenvolvimento de
capacidades transdisciplinares, formando profissionais qualificados com domínio
linguístico, conhecimentos de normas internacionais e técnicas de comunicação
intercultural.
O objectivo é preparar talentos que
combinem competência profissional, literacia humanística e espírito inovador,
transformando o centro numa plataforma dinâmica para o diálogo sino-lusófono,
explicou Gao Jingran, coordenadora do curso de português da UCC. In “Jornal
Tribuna de Macau” – Macau com “Xinhua”
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