Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 2 de janeiro de 2022

Sermos


 






Vamos aprender português, cantando

 

Sermos

 

Irmá de sangue

vermelho fuzil

terra queimada

bandeiras de abril

 

A história a ferro e lume

precisas vencer

as bágoas das tuas filhas

nom che deixam ver

 

Como república

quero existir

ser soberana

pra poder decidir

 

A vida que até agora

tivem que sofrer

e erguer-me cada dia

sem medo a perder

 

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Ser livre, ser um povo que nom quere morrer

 

Morto em setembro

canteiro em Sebil

de céu cinzento

futuro fabril

 

A esperança feita sangue

morrer ou vencer

os vampiros da noite

nom che deixam ter

 

Como república

quero existir

ser soberana

pra poder decidir

 

A vida que até agora

tivem que sofrer

e erguer-me cada dia

sem medo a perder

 

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Ser livre, ser um povo que nom quere morrer

 

E começa a despertar

ao calor do teu fogar

umha vida que mereça a pena caminhar

 

Com a força amiga do teu alento

ferida aberta no sentimento

e o berro seco do teu lamento

chegando ao meu peito

 

Estranha força que vem de dentro

lateja sempre em contra do vento

e a besta infame que tem sustento

dorme no teu leito

 

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Ser livre, ser um povo que nom quere morrer

 

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Viver sem medo a perder

Ser livre, ser um povo que nom quere morrer

 

LISKA! - Galiza


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