Díli
– O projeto Quinta Portugal em Aileu cria apenas mil árvores de sândalo por ano
devido às condições climáticas no local em causa, realçou o coordenador do
projeto, Hugo Trindade.
“Mais
recentemente, temos produzido pouco, apenas mil árvores de sândalo por ano.
Desde 2016 que não produzimos mais de dez mil”, disse Hugo Trindade, à Tatoli,
no Centro Cultural da Embaixada de Portugal, em Díli.
O
responsável informou que Aileu não é um local apropriado para produzir viveiros
de sândalo devido às condições climáticas e ao facto de o centro ficar a mil
metros de altitude, perto de Aileu Vila.
“Produzir
sândalo em Aileu não é fácil pois as condições climáticas, o acesso a chuva e
as temperaturas baixas durante a noite, em comparação com os municípios
costeiros, dificultam a produção. Mesmo assim, continuamos a esforçar-nos e
temos atualmente sândalo a crescer no nosso centro agroflorestal”, acrescentou.
O
dirigente recordou que a maior quantidade de produção foi no período de
2004/2005, através de uma ação de promoção organizada pelo ex-Ministro da
Agricultura, Florestas e Pescas, Estanislau Aleixo da Silva, no âmbito da
celebração dos 30 anos da proclamação da independência de Timor-Leste.
“Nesta
campanha, a cooperação portuguesa produziu centenas de milhares, ou seja, mais
de cem mil sândalos, que foram distribuídos por vários municípios”, informou.
Questionado
sobre o plano para o próximo ano, Hugo Trindade respondeu que “a nossa
perspetiva é produzir 2500 árvores de sândalo”, concluiu.
Ao
longo da sua existência, o projeto produziu cerca de 450 mil espécies de
árvores – 70 mil por ano.
O
projeto Quinta Portugal teve início em 2016, sempre com a base no Município de
Aileu. Afonso do Rosário – Timor-Leste in “Tatoli”
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