O Laboratório de Processamento de Linguagem Natural e de Tradução Automática Chinês-Português da Universidade de Macau conquistou cinco primeiros lugares numa competição internacional, batendo rivais como a Google
A
universidade revelou na segunda-feira que o laboratório e a equipa de tradução
da Dharma Academy, ligada à gigante tecnológica chinesa Alibaba, desenvolveram
em conjunto um modelo de avaliação da qualidade de traduções automáticas
apelidado de RoBLEURT.
Na
sexta edição da Conferência sobre Tradução Automática, que decorreu ‘online’,
em novembro, o RoBLEURT foi usado para avaliar oito testes de tradução de
chinês, inglês, checo, alemão, japonês, islandês e hausa, uma língua falada
sobretudo no Níger e Nigéria.
O
modelo da Universidade de
Macau foi o melhor a avaliar quatro traduções de
comunicados de imprensa e uma tradução oral, conquistando ainda dois segundos
lugares e um quinto lugar.
O
RoBLEURT teve um melhor desempenho do que os modelos apresentados pela gigante
tecnológica norte-americana Google e pela Unbabel, uma ‘startup’ portuguesa que
aposta na tradução automática juntando inteligência artificial a pós-edição
humana.
André
Martins, vice-presidente de inteligência artificial da Unbabel, e a brasileira
Mariana Neves, investigadora do Instituto Federal Alemão de Avaliação de Risco,
fizeram parte da organização da conferência. In “Bom dia
Europa” - Luxemburgo
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