O
Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade de Coimbra (FCTUC) vai promover um conjunto diversificado de
iniciativas, nos próximos dias 12, 14 e 21 de setembro, para comemorar os 50
anos de Engenharia Química na Universidade de Coimbra (UC).
O
evento que assinala a data de aniversário realiza-se no dia 12 de setembro e
tem como tema “Do passado ao futuro”. Durante a manhã, após a sessão de
abertura, às 9h15m, é inaugurada a “Linha do Tempo” do DEQ, que identifica os
marcos mais decisivos do departamento, e descerrada a placa comemorativa dos 50
anos de Engenharia Química, com a presença do Reitor da UC, Amílcar Falcão.
No
período da tarde, destaca-se o sucesso do DEQ no ensino e na ligação à
indústria, com a participação do CEO da empresa The Navigator Company e
de outros antigos alunos do curso de Engenharia Química. As comemorações do dia
12 terminam com uma mesa redonda sobre “O Futuro da Engenharia Química e a
Transição para a Sustentabilidade”.
Já
no dia 14, o evento vai ser dedicado à investigação do DEQ e parcerias com a
indústria, tendo como protagonistas os cientistas do departamento e a PRODEQ,
uma associação sem fins lucrativos que visa promover o estabelecimento de
relações, parcerias e projetos do DEQ com o exterior. Ao longo do dia, vão ser
apresentados vários projetos de investigação em curso.
Por
último, no dia 21 de setembro, as atividades, que se iniciam às 14h30m, são
inteiramente dirigidas aos estudantes, destacando-se a receção aos estudantes
do primeiro ano e a entrega de medalhas aos alunos que concluíram o Mestrado
Integrado em Engenharia Química nos últimos dois anos.
Criado
em 1972, o Departamento de Engenharia Química da FCTUC sofreu grandes
transformações ao longo dos tempos, como, por exemplo, a implementação do
processo de Bolonha e posteriores alterações dos cursos, sensivelmente a cada
5-6 anos, para assegurar «aprendizagens de qualidade e adaptação à evolução da
indústria e sociedade, tendo por base o feedback de docentes e a participação
ativa dos estudantes e empregadores», afirma Luísa Durães, diretora do DEQ.
Entretanto, com a criação do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos
Químicos e Produtos da Floresta, em 1994, «o ritmo da investigação passou a ser
muito acelerado e muito relevante, especialmente na ligação com a indústria»,
acrescenta a responsável.
A
Engenharia Química, prossegue, «é uma formação de “banda larga”, abrangendo as
mais diversas áreas, quer ao nível dos processos químicos mais convencionais ou
as de crescente relevância nos dias de hoje, como a biotecnologia, indústria
4.0, economia circular, sustentabilidade, etc., e, por isso, estamos a investir
em novas ideias de cursos e na modernização da nossa formação em engenharia
química».
No
que respeita a desafios para o futuro, Luísa Durães entende que há desafios
«gigantes no ambiente, na energia e na saúde, e nós temos de conseguir adaptar
o nosso currículo a essas necessidades. Queremos que os nossos estudantes
tenham espírito crítico e iniciativa empreendedora, com formação adaptada às
necessidades atuais da sociedade e do planeta». Universidade de Coimbra -
Portugal
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