O Governo da Guiné-Bissau inaugurou, esta quarta-feira
(14), a fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau,
principal unidade hospitalar do país, orçada em 380 mil euros e paga com os
impostos dos guineenses
“A
fábrica que vamos inaugurar foi financiada com recursos internos do Tesouro.
Sempre que fazemos investimentos no setor social ficamos felizes porque estamos
a utilizar recursos gerados através da colheita de impostos que os cidadãos
pagam”, afirmou o secretário de Estado do Tesouro, Mamadu Baldé.
A
fábrica de oxigénio, feita em Portugal, custou 380 mil euros e tem capacidade
para produzir diariamente 106 garrafas de oxigénio, além de fornecimento direto
às enfermarias da unidade de saúde.
“Por
falta de oxigénio perdemos muitos pacientes, profissionais de saúde, perdemos
familiares”, afirmou o diretor do Hospital Nacional Simão Mendes, Sílvio
Caetano Coelho, que pediu também um minuto de silêncio por todas as pessoas que
morreram devido à falta de oxigénio. “Lembro-me com clareza quantas vezes
corremos à procura deste gás tão precioso”, sublinhou. O médico guineense
garantiu que vão “trabalhar arduamente” para que a nova fábrica seja “utilizada
a favor dos necessitados” e que terão sempre em conta as recomendações de
manutenção.
O
ministro da Saúde, o pediatra guineense Dionísio Cumba, agradeceu a todos os
que colaboraram para a “concretização de um sonho”, salientando que só pode
assumir a sua função no Governo se significar diminuir a taxa de mortalidade da
população por “causas evitáveis”. In “Milénio Stadium” - Canadá
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