A Grande Mesquita de Porto Novo em estilo barroco construída por retornados brasileiros, Agudás
Os
agudás,
como são conhecidos – a palavra deriva de “ajuda”, nome português da cidade de
Uidá – integram famílias que descendem de escravos e de comerciantes baianos lá
estabelecidos no auge do tráfico humano entre os dois continentes. Possuem
sobrenomes como Souza, Silva, Medeiros, Almeida, Aguiar, Campos, entre outros,
dançam a “burrinha”, uma versão arcaica do bumba meu boi, e reúnem-se nas
festas ao redor de uma feijoadá ou de um kousidou. Não raro, os agudás mais
velhos se saúdam com um singelo “Bom dia, como passou?”, e a resposta não
demora: “Bem, brigado”.
Estima-se
que aproximadamente 10% dos 9, 2 milhões de habitantes do Benim tenham ligação
com os ex-escravos ou mercadores brasileiros, os quais introduziram ali novos
hábitos alimentares e religiosos. In “Observatório da Língua Portuguesa”
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