A Cidade Velha, Património Mundial da Humanidade, vai contar, daqui a três meses, com um novo museu, anunciou o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas
Conforme
avançou a tutela na sua página oficial do Facebook, o projeto de musealização,
que irá transformar as Ruínas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição num
Museu/Praça, arrancou no final do mês de agosto.
O
projecto conta já com um financiamento de 15 mil euros garantido a 100% (50%
através do Fundo do Turismo e 50% através da Cooperação Portuguesa), segundo a
mesma fonte.
Abraão Vicente visita a obra
Inclusive,
Abraão Vicente, realizou por esses dias, uma visita às obras, perto do Convento
de São Francisco.
“A
ideia é torná-lo um museu/praça onde com quatro placares a explicar a
importância desta igreja para a construção posterior da cidade de Ribeira
Grande. Teremos, também, vários serviços de apoio e todos os elementos para que
tanto os ribeira-grandenses, outros visitantes e os turistas percebam a sua
importância”, explicou o governante.
Processo de (re)construção
O
processo de musealização vai contar com a construção das partes dos muros em
falta e dos degraus à semelhança dos existentes.
Calcetamento
de todo o piso ao redor da ruína; fornecimento e assentamento do corrimão em
pilaretes de madeira, dos bancos, das lixeiras, das escadas em madeira mognos e
estrutura metálica e da jorra; execução, ligação e montagem de toda a
instalação e rede elétrica incluindo os candeeiros, das sinalécticas e dos
painéis informativos, estão também incluídos.
Nova abordagem local
O
MCIC acredita que a musealização das ruínas da capela dará uma nova abordagem
na gestão da Cidade Velha Património Mundial, seguindo as recomendações da
UNESCO, segundo a qual, é desejável um melhor equilíbrio entre a conservação do
património histórico e o desenvolvimento urbano.
Isto,
além da valorização do espaço natural e ambiental, com vista a contribuir para
melhorar a qualidade de vida e sentido de “pertença” dos residentes e
visitantes.
Conservação dos vestígios
Igualmente,
o projeto irá permitir a conservação dos vestígios localmente, permitindo assim
uma compreensão fidedigna da história e do sítio arqueológico na sua íntegra,
bem como inovar as infra-estruturas culturais do sítio histórico, gerar
empregos através de espaços de qualidade como um produto turístico de
excelência. Romice Monteiro – Cabo Verde in “A Nação”
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