O
presidente do principal partido guineense, o líder do Partido Africano para a
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, foi
novamente impedido de sair da Guiné-Bissau, apesar de um despacho do Tribunal
de Recurso revogar as medidas impostas pela Procuradoria Geral da República. Em
julho, o ex-primeiro-ministro já havia sido impedido de deixar o país.
Desta
vez, o dirigente do PAIGC foi mesmo impedido de entrar no edifício do aeroporto
e foi imediatamente detido pelas forças de segurança no parque de estacionamento.
O
despacho do Tribunal da Relação declara claramente “nulo e sem efeito o
despacho do Procurador-Geral da República, Bacari Biai”, que revogou, em 3 de
fevereiro deste ano, outro despacho do Ministério Público que o considerava
nulo e sem efeito. anular a medida de coação imposta a Domingos Simões Pereira
para permanecer no país.
O
procurador da República justificou a sua decisão pelo “atraso de resposta da
Assembleia Nacional” ao pedido de levantamento da imunidade parlamentar do
deputado e “tendo em conta o perigo que isso representa para a investigação”. Juba
Balanta – Casamansa in “Journal du Pays”
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