Vamos
aprender português, cantando
Ó habitantes de terra e
água
com os semblantes cheios
de mágoa
saltem depressa para a
cidade
com a promessa da
liberdade
Invadam tudo comam pessoas
a cantar loas de meter
medo
o mundo é mudo pertence às
cobras
que trepam escadas no
arvoredo
Haverá sinais no nevoeiro
vinho veneno e ansiedade
só um barqueiro cantando
breve
muito sereno na tempestade
Ó habitantes de terra e
água
com os semblantes cheios
de mágoa
saltem depressa para a
cidade
com a promessa da liberdade
Invadam tudo comam pessoas
a cantar loas de meter
medo
o mundo é mudo pertence às
cobras
que trepam escadas no
arvoredo
E os poetas a delirar
devoram lírios no meio do
mar
constroem barcas que o
vento vira
pesadas arcas e uma lira
Paulo Bragança – Portugal
Composição:
(Letra) António Barahona
da Fonseca – Portugal
(Música) Adriano Correia
de Oliveira – Portugal
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