E se no futuro próximo fosse possível ir de Lisboa diretamente a Almada, Seixal, Montijo, Vila Franca, Alcochete, Trafaria, Belém ou até Cascais sem usar o automóvel ou as autoestradas, sem engarrafamentos ou portagens, apenas com energia solar?
A
ideia consiste em usar barcos “em linha como o metropolitano” no rio Tejo e a
proposta valeu ao arquiteto português Marcelo Dantas a presença na final da Future Mobility Competition, um concurso
internacional organizado pela revista de arquitetura e design Dezeen.
A
“Tagus Link” pretende ser uma
alternativa ecológica que permita interligar o centro económico da grande
Lisboa e todas as vilas e cidades próximas, rapidamente, sem congestionamentos
e sem necessidade de fazer grandes desvios, usar as autoestradas ou entrar no
centro das vilas e cidades, reduzindo drasticamente o uso do transporte
automóvel privado.
A
ideia, que consiste em que as travessias do Tejo sejam feitas no futuro com
inovadores ‘ferries’ a energia solar, leves, autónomos e movidos por “jet
foils” direcionais, foi apresentada internacionalmente no Future Mobility
Competition.
Uma
estação central intermodal no meio do rio Tejo, com um sistema de acoplamento
automático eletromagnético para a ancoragem dos “ferries”, garante um
desembarque seguro e nivelado.
A
multi-conexão de linhas ao estilo do metro, onde se muda de linha e se pode
escolher várias rotas para os diferentes destinos finais, resulta numa redução
dos tempos de viagem, dos meios e dos tempos de espera, ao mesmo tempo com uma
oferta muito maior de destinos disponíveis.
A
ideia vem de encontro à estratégia de modernização e redução de emissões de Co2
pela concessionária das travessias, a Transtejo/Soflusa, que já encomendou a um
estaleiro espanhol, dez ferries, de 40 metros, com uma capacidade de cerca de
540 passageiros, que serão alimentados inteiramente por eletricidade. In “Bom dia
Europa” - Luxemburgo
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