Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Timor-Leste - Economia mantém trajectória de crescimento de 3%

A economia de Timor-Leste continua a recuperar, mas mais lentamente devido à baixa execução orçamental, prevendo-se um crescimento próximo dos 3% para 2024, de acordo com um relatório divulgado pelo Banco Mundial.


“Espera-se que Timor-Leste mantenha a sua trajetória de recuperação, com a projeção de um crescimento do Produto Interno Bruto próximo dos 3% em 2024, acelerando para uma média de 3,7% para o período 2024-2026”, refere-se no relatório semestral das perspectivas económicas da instituição.

Os dados indicam que até Maio de 2024 tenha sido executado cerca de 25% do Orçamento de Estado e 6% do orçamento de Capital e Desenvolvimento. “São necessárias taxas de execução substancialmente mais elevadas para alcançar níveis mais elevados de crescimento económico”, pode ler-se no relatório.

Segundo a organização, o crescimento vai continuar dependente da despesa pública e o défice orçamental deverá permanecer elevado, situando-se a “44% do PIB a médio prazo”. “Sem medidas significativas geradoras de receitas, prevê-se que o défice continue a aumentar, o que obriga à continuação dos levantamentos do Fundo Petrolífero”, lê-se no documento.

O Banco Mundial destaca uma “estagnação na produtividade”, especialmente nos sectores do PIB não petrolíferos, associado a “progressos lentos na diversificação da economia”. Em relação à inflação, a organização salienta que apesar do fortalecimento do dólar e do alívio das pressões inflacionistas, o preço dos produtos alimentares continua elevado.

Nos primeiros quatro meses do ano foi registada uma inflação de 4,7% contra os 11,9% registados durante o mesmo período em 2023. O Fundo Petrolífero manteve-se estável com 18,45 mil milhões de dólares, em Março deste ano, registando um modesto aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. “Este crescimento foi impulsionado pelos preços do petróleo e do gás, pelo pagamento de receitas referentes a 2023 e pela redução dos levantamentos devido à baixa execução orçamental no contexto da transição política”, salienta o Banco Mundial. In “Ponto Final” - Macau


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