No ano lectivo de 2024/2025, Macau tem 10 instituições de ensino superior e 76 escolas de ensino não superior com cerca de 80.000 alunos. A Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento de Juventude está a implementar várias políticas para optimizar as escolas, melhorar as qualificações dos docentes, implementar medidas de auditoria nas escolas privadas e melhorar o programa de aprendizagem da língua portuguesa
De
acordo com a Direcção dos Serviços de Educação e de Desenvolvimento da
Juventude (DSEDJ), no ano lectivo de 2024/2025, Macau terá um total de 10
instituições de ensino superior e 76 escolas de ensino não superior, com cerca
de 80.000 alunos.
O
Governo está a concentrar-se na optimização da gestão e no aumento da
eficiência administrativa no sector da educação. Estão a ser revistos os
objectivos políticos e a eficácia das medidas previstas em vários planos de
desenvolvimento relacionados com o ensino superior, o ensino não superior e a
política de juventude. O sistema de gestão das escolas do ensino não superior
está a ser optimizado, sendo dada especial atenção aos controlos prévios à
carreira de docente. As escolas, estão agora a estabelecer normas de conduta e
regras internas e os docentes devem respeitar a legislação e os valores éticos
da instituição de ensino na qual estão inseridos.
No
futuro, as auditorias das contas escolares efectuadas por terceiros serão
apoiadas pelo lançamento de programas de auditoria e o trabalho legislativo e
de revisão das leis relativas às instituições privadas de formação contínua e
aos centros complementares de apoio pedagógico estão também a ser melhorados.
Estão ainda a ser envidados esforços para alargar a cooperação global, em
particular na promoção do desenvolvimento de instituições de ensino superior,
através de parcerias com indústrias prioritárias e colaborações internacionais.
A tónica é colocada na melhoria da cooperação em matéria de educação e
investigação científica, na implementação de programas de formação conjuntos e
no reforço da promoção em Portugal e nos países do Sudeste Asiático. O Governo
realça a importância da aprendizagem da língua portuguesa e apoia os estudantes
de Macau na continuação dos seus estudos em Portugal, a fim de criar pessoal
bilingue e com competências abrangentes.
A
DSEDJ já está a tomar diferentes iniciativas para apoiar o desenvolvimento
curricular e melhorar a qualidade do ensino. Entre as medidas, está a
introdução um quadro revisto para o currículo, centrado no reforço da
aprendizagem dos alunos em áreas como a programação, a inteligência artificial
e as competências de aplicação global. A DSEDJ lançou também o Programa de
Desenvolvimento e Aperfeiçoamento Contínuo”, impelindo os residentes a melhorar
os seus conhecimentos através de formação e de certificação. Este programa tem
como objectivo ligar a diversificação das indústrias em Macau e a criação de
uma sociedade de aprendizagem.
Em
termos de segurança escolar, a DSEDJ tem realizado inspecções ao ambiente, ao
equipamento de combate a incêndios e ao armazenamento de materiais inflamáveis
e apoiado as organizações de aconselhamento dos estudantes, fornecendo
materiais complementares sobre saúde mental para promover um ambiente positivo
nas escolas. Foram ainda oferecidas diversas formações sobre a prevenção de
catástrofes e recursos sobre temas como as burlas, as drogas e o cumprimento da
lei.
De
um modo geral, o Governo está empenhado em melhorar o sistema de ensino,
optimizar a gestão educacional, desenvolver a esquematização curricular e em
promover a segurança escolar, no ano lectivo que se aproxima. In “Ponto
Final” - Macau
Sem comentários:
Enviar um comentário