Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Brasil – Rio Grande do Norte sedia 5º Congresso Internacional de Literaturas e Culturas Africanas

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) sedia, de 23 a 25 de outubro, o 5º Congresso Internacional de Literaturas e Culturas Africanas – Griots, em formato presencial.


O evento também ocorre simultaneamente, de forma virtual, em Moçambique, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Portugal. Os ouvintes podem se inscrever até 23 de outubro.

O evento, que teve sua primeira edição em 25 de maio de 2009, inicialmente focava nas pesquisas de estudiosos nordestinos em literatura africana e afro-brasileira. Nesta edição, o foco é promover mesas-conferências; grupos de trabalho, performances teatrais e musicais e abrir discussões sobre amor e afetos em tempos de desigualdades, guerras, antirracismo, epidemias, injustiças e justiça climática. O Griots é organizado pelas professoras da UFRN Tânia Lima e Izabel Nascimento.

Em 2024, o congresso homenageará o escritor piauiense Élio Ferreira e a escritora potiguar Inaldete Pinheiro. Além disso, traz uma programação literária da África e do Brasil para debater poesia, literatura e os desafios da tradição e modernidade dentro da cultura contemporânea.

“O Griots, em sintonia com a geopolítica do mundo atual, compreende a necessidade da expansão de consciência para compreender e as situações fácticas em que vivemos, situações essas que requerem mudança não apenas de percepção, mas de valores, uma vez que envolve a fundação de uma ética em meio a grave crise do capitalismo e seus correlacionados. De velhos chavões e projetos decrépitos o presente está cheio. Tudo parece produzido em larga escala só para a eterna manutenção do mesmo. Os projetos de salvação e renovação caducaram na possibilidade de apresentar soluções para o contemporâneo e seus dilemas. Estamos mais e mais saturados de propostas reluzentes, ornamentadas de soluções fáceis e rápidas, e que adornam os discursos eloquentes do mass media que tudo devora. Neste tipo de realidade o que é saudável no mundo se apresenta como modelo ecossistêmico em equilíbrio dinâmico de preservação, o que é destruição amplia as desigualdades sociais e oportuniza o surgimento de velhas epidemias, novas pandemias, medo, pânico, doenças físicas, psíquicas, ambientais” defende a organização. In “Mundo Lusíada” - Brasil


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