Face ao posicionamento de Macau como Centro Mundial de Turismo e Lazer e plataforma sino-lusófona, a procura de quadros bilingues Chinês-Português será “cada vez maior” na RAEM, o que evidencia a “necessidade” e “urgência” de acelerar a melhoria da capacidade linguística dos residentes, sublinhou Ho Ion Sang, numa interpelação escrita, exortando o Executivo e o sector educativo a ampliarem o apoio nesse domínio.
O
deputado começou por instar o Governo a alargar a divulgação do Português, e a
fixar metas, tarefas e índices faseados sobre o respectivo ensino, no sentido
de encorajar as escolas a fomentarem um bom ambiente de aprendizagem no ensino
secundário, primário e infantil. Ho Ion Sang sugeriu a extensão ao ensino
primário do actual curso de Português de quatro anos destinado a alunos do
secundário, para que os jovens possam aprender mais cedo a língua e conhecer
mais profundamente a cultura portuguesa.
Além
disso, apelou ao reforço do intercâmbio entre Macau, a Grande Baía e os países
lusófonos no âmbito do ensino do Português, sobretudo na troca de manuais e
técnicas didácticas, com o intuito de formar mais eficazmente bilingues que
satisfaçam as necessidades da RAEM e com características locais.
Por
outro lado, questionando se a oferta de professores de Português será
suficiente, Ho Ion Sang disse que importa efectuar novas previsões nessa área e
ajudar os alunos que tiram cursos ligados ao Português no planeamento
profissional e na conjugação de emprego. In “Jornal
Tribuna de Macau” - Macau
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