Dos 58.301 jovens que se candidataram ao ensino superior em Portugal, 49.963 asseguraram já um lugar no ensino superior, mais 1,1% em relação à mesma fase do concurso realizado no ano passado, apesar da ligeira diminuição do número de candidaturas, revelam dados disponibilizados pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI). Ficaram de fora apenas 14,3% dos candidatos.
402
candidatos foram colocados através do contingente para emigrantes portugueses,
familiares que com eles residam e lusodescendentes (mais 10,4% do que no ano
passado, mas longe da cota de 7% prevista na Lei).
28
mil alunos foram colocados na sua primeira opção (56,1%). Nove em cada 10
(87,8%) conseguiram entrar numa das suas três primeiras escolhas, “os valores
mais elevados dos últimos anos e um dos fatores mais relevantes para o sucesso
académico”, sublinha a tutela.
Entre
os 1119 cursos em instituições públicas que estavam disponíveis nesta fase do
concurso, 815 tiveram todas as vagas ocupadas, sobrando apenas 4966 lugares, a
maioria (76,8%) em institutos politécnicos.
As
vagas que não foram agora ocupadas, o número mais baixo desde 1999, vão ser
colocadas a concurso na 2ª fase, que arranca já na segunda-feira.
Só
quatro instituições de ensino superior esgotaram todas as vagas: as escolas
superiores de enfermagem de Coimbra, Lisboa e Porto e o ISCTE – Instituto
Universitário de Lisboa.
A
instituição menos procurada foi novamente o Instituto Politécnico de Bragança,
que ficou com 975 lugares disponíveis, seguido dos politécnicos de Viseu (416),
Guarda (338) e Castelo Branco (318).
Como
nos anos anteriores, as três universidades com maior número de vagas
disponíveis foram também as mais procuradas, incluindo para primeira opção: 9167
candidatos escolheram a Universidade de Lisboa, que tinha 7442 vagas, 8069
escolheram a Universidade do Porto, com 4781 vagas, e 4104 preferiram a
Universidade Nova de Lisboa, que tinha apenas 2823 vagas.
Mais
uma vez, os cursos de Engenharia Aeroespacial registam as médias de entrada
mais elevadas, todos acima dos 18 valores, num grupo de 23 cursos onde se
encontram também cinco dos oito mestrados integrados em Medicina.
Por
outro lado, houve 31 cursos para os quais nenhum aluno concorreu, sendo a
esmagadora maioria nas áreas de engenharias e em institutos politécnicos.
Os
estudantes colocados têm agora até quinta-feira para realizar a matrícula.
Aqueles que pretendam podem candidatar-se à 2ª fase a partir de segunda-feira e
até 04 de setembro, seguindo-se depois a 3ª fase entre 21 e 24 de setembro.
“Deste
modo, garante-se o início de atividade letiva praticamente em simultâneo para
todos os novos estudantes, evitando a perda de cerca de três semanas de aulas
para estudantes colocados na 2ª fase e cerca de seis semanas de aulas para
estudantes colocados na 3ª fase”, sublinha o MECI. In “LusoJornal”
- França
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