Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Timor-Leste e 14 países do Pacífico vão armazenar bens para resposta a catástrofes

Timor-Leste e 14 países insulares do Pacífico, considerados Estados mais vulneráveis às alterações climáticas, vão construir armazéns para recolher bens humanitários que possam ser utilizados para dar respostas a catástrofes com o apoio de vários países.


A medida consta do Programa de Arsenais Humanitários do Pacífico, financiado pelos países mais importantes e que habitualmente desempenham um papel fundamental na resposta humanitária a catástrofes na região.

Os governos da Austrália e Nova Zelândia anunciaram um fundo de 28,1 milhões de dólares para o programa, refere-se num comunicado conjunto da ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Penny Wong, e do seu homólogo neozelandês, Winston Peters.

A Austrália e a Nova Zelândia juntam-se a outros parceiros como os Estados Unidos, França, Alemanha, Japão e Reino Unido. “O Pacífico está exposto a um vasto leque de catástrofes naturais e outros riscos, tais como ciclones, terramotos, tsunamis, inundações, vulcões e doenças. Estas catástrofes podem levar a imensas necessidades humanitárias”, disse Winston Peters.

As ilhas do Pacífico, assim como Timor-Leste, são mais vulneráveis a desastres naturais relacionados com a crise climática e estão situadas no chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área que acumula cerca de 90% da atividade sísmica e vulcânica do planeta.

O programa visa recolher a ajuda humanitária necessária para ser distribuída nas primeiras 48 horas após um desastre.

O programa é uma iniciativa liderada pelas Ilhas do Pacífico, uma área remota do planeta com uma geografia difícil devido às centenas de ilhas que a compõem e com graves problemas de conetividade que impedem respostas rápidas a desastres naturais. In “Ponto Final” - Macau


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