Timor-Leste e 14 países insulares do Pacífico, considerados Estados mais vulneráveis às alterações climáticas, vão construir armazéns para recolher bens humanitários que possam ser utilizados para dar respostas a catástrofes com o apoio de vários países.
A
medida consta do Programa de Arsenais Humanitários do Pacífico, financiado
pelos países mais importantes e que habitualmente desempenham um papel
fundamental na resposta humanitária a catástrofes na região.
Os
governos da Austrália e Nova Zelândia anunciaram um fundo de 28,1 milhões de
dólares para o programa, refere-se num comunicado conjunto da ministra dos
Negócios Estrangeiros australiana, Penny Wong, e do seu homólogo neozelandês,
Winston Peters.
A
Austrália e a Nova Zelândia juntam-se a outros parceiros como os Estados
Unidos, França, Alemanha, Japão e Reino Unido. “O Pacífico está exposto a um
vasto leque de catástrofes naturais e outros riscos, tais como ciclones,
terramotos, tsunamis, inundações, vulcões e doenças. Estas catástrofes podem
levar a imensas necessidades humanitárias”, disse Winston Peters.
As
ilhas do Pacífico, assim como Timor-Leste, são mais vulneráveis a desastres
naturais relacionados com a crise climática e estão situadas no chamado Anel de
Fogo do Pacífico, uma área que acumula cerca de 90% da atividade sísmica e
vulcânica do planeta.
O
programa visa recolher a ajuda humanitária necessária para ser distribuída nas
primeiras 48 horas após um desastre.
O
programa é uma iniciativa liderada pelas Ilhas do Pacífico, uma área remota do
planeta com uma geografia difícil devido às centenas de ilhas que a compõem e
com graves problemas de conetividade que impedem respostas rápidas a desastres
naturais. In “Ponto Final” - Macau
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