O contingente especial de acesso ao ensino superior dirigido a emigrantes e seus familiares foi alargado para permitir a candidatura às instituições de ensino superior portuguesas de todos os lusodescendentes, de nacionalidade portuguesa e residentes no estrangeiro
As
condições especiais de acesso ao ensino superior em Portugal destinadas a
emigrantes e seus familiares vão ser alargadas no próximo ano letivo a todos os
lusodescendentes. A informação foi avançada esta terça pelo Ministério dos
Negócios Estrangeiros português.
Assim,
já a partir do próximo ano letivo de 2021/2022 os cidadãos com, pelo menos, um
ascendente de nacionalidade portuguesa originária até ao segundo grau, (por
exemplo, um jovem nascido no Luxemburgo mas com um dos pais ou avós
portugueses) que não tenha perdido essa nacionalidade, podem concorrer ao
Concurso Nacional de Acesso através deste contingente.
Para
estas pessoas o acesso ao ensino superior público contempla agora o designado
"contingente especial para candidatos emigrantes portugueses, familiares
que com eles residam e lusodescendentes" do Concurso Nacional de Acesso,
reservando 7% da totalidade das vagas para candidatos provenientes das
comunidades da diáspora portuguesa.
Apesar
do aumento de 52% do número de candidatos emigrantes nos últimos dois anos, o
Governo português pretende aumentar ainda mais essa fasquia. O objetivo é
chegar ao fim de 2030 com seis em cada dez jovens a frequentar o Ensino
Superior "e que estes números sejam preenchidos também pelos emigrantes e
seus familiares, bem como pelos lusodescendentes, que procuram prosseguir
estudos e desejam encontrar em Portugal uma oportunidade de qualificação",
escreve em comunicado o MNE.
No
total existem cerca de 3500 vagas, em 34 instituições públicas e mais de 1000
cursos, em todas as universidades e institutos politécnicos públicos em
Portugal. In “Contacto” - Luxemburgo
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