Amina Mohammed junta-se a personalidades regionais e internacionais numa visita virtual para aumentar a mobilização de mulheres, incentivar a liderança feminina e promover o desenvolvimento sustentável no país africano de língua portuguesa
A
subsecretária-geral da ONU junta-se a líderes femininas e organizações
internacionais numa missão de solidariedade a Moçambique.
A
meta é envolver o grupo no enfrentar da crise e mobilizar mais apoio
humanitário para o norte da nação, que enfrenta um conflito humanitário com a
violência entre grupos extremistas e forças militares do país.
Progressos
Na
visita virtual de alto nível desta quinta-feira, Amina Mohammed reuniu-se com
personalidades regionais e da Rede de Mulheres Líderes Africanas.
As
Nações Unidas apoiam a maior mobilização feminina, o reforço da liderança e da
representação do grupo para promover progressos e a implementação de respostas
inclusivas e sustentáveis. A violência na província de Cabo Delgado teve início
em 2017.
No
evento foram apresentadas mensagens de solidariedade das ex-presidentes do Malawi,
Joyce Banda, da República Centro-Africana, Catherine Samba-Pandza e das
Maurícias, Ameena Gurib-Fakim.
A
ativista social moçambicana Graça Machel, antiga primeira-dama de Moçambique, uniu-se
à antiga primeira-ministra Luísa Diogo na sessão com Mohammed.
Mais
de 714 mil pessoas, a maioria mulheres e jovens, foram obrigadas a deixar as
suas casas devido às ações de terroristas e extremistas em Cabo Delgado.
Subsistência
Segundo
o governo moçambicano, os extremistas praticam violações dos direitos humanos
incluindo violência sexual e de género.
Milhares
de crianças foram obrigadas a abandonar a escola e a crise humanitária ameaça
os meios de subsistência das comunidades.
Um
dos maiores receios é que a situação afete mais jovens e prolongue a crise.
Em
24 de março, terroristas atacaram a vila de Palma, ao norte da capital de Cabo
Delgado forçando dezenas de milhares a fugirem das suas casas.
A
Comissão Económica para África, ECA, destaca a queda do rendimento per capita
em 2019 para US$ 504 em Moçambique após a passagem dos poderosos ciclones Idai
e Kenneth pelo país.
Em
2020, o país prevê que haja uma queda de rendimento de 3,4% devido à pandemia.
A Covid-19 empurrou mais 850 mil pessoas para a pobreza, aumentando a taxa
nacional para 63,7% da população moçambicana. ONU News – Nações Unidas
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