Artistas angolanos já podem vender as suas obras em todo o mundo, através da BayQi, plataforma nacional de comércio electrónico que recentemente lançou o serviço VISA
A
empresa angolana BayQi, primeira plataforma de comércio electrónico no País,
acaba de lançar um serviço que vai permitir aos artistas nacionais comercializarem
obras em qualquer parte do mundo. Escritores, músicos, artistas plásticos,
cineastas, entre outros, têm agora uma "janela" aberta para mostrar
os seus talentos.
Em
declarações ao Novo Jornal, Fátima Almeida, fundadora e CEO da BayQi, explicou
que a empresa lançou o serviço VISA para permitir aos seus clientes procederem
pagamentos, pela internet, de bens ou serviços, que estejam disponíveis na
plataforma, a partir de qualquer parte do mundo.
Esclareceu
que, para uma obra ou outro produto estar disponível na referida plataforma e
ser comercializada fora de Angola, o artista ou a empresa só precisa de entrar
em contacto com a BayQi, quer através do seu sítio (www.bayqi.com),
quer por via telefónica (939 725 027).
O
novo serviço, que marca mais uma etapa da internacionalização da BayQi, tem uma
logística para mais de 25 países, com destaque para Portugal, Brasil, Estados
Unidos da América, República Democrática do Congo, São Tomé, Moçambique,
Namíbia, Nigéria, Senegal, África do Sul, Cabo Verde e Etiópia.
"O
serviço VISA, que acabámos de lançar, marca mais uma etapa no processo de
globalização da BayQi e é, ao mesmo tempo, uma oportunidade que os nossos
artistas têm para comercializar as suas obras. A BayQi sempre deu uma singular importância
às artes nacionais. Muito recentemente, por exemplo, promovemos uma feira do
livro que contou com a participação de escritores e editoras nacionais",
destacou a responsável.
Livros
como "Predadores", "O Cão e os Caluandas",
"Crónicas Mal Dispostas", do escritor angolano Pepetela,
"Uma Escuridão Bonita", de Ondjaki, "O Reino das
Casuarinas", "Teoria Geral do Conhecimento", de José
Eduardo Agualusa, e outros de João Melo, José Luís Mendonça e Victor Hugo
Mendes já estão a ser comercializados na plataforma e podem ser adquiridos, via
VISA, por qualquer pessoa e em qualquer parte do mundo.
Para
além das obras literárias, a plataforma está preparada para comercializar pelo
mundo outras modalidades artísticas, como pinturas, artesanato e CD, basta,
para isso, que os autores contactem a startup angolana, com sede em
Luanda.
Serviço também vai beneficiar famílias e empresas
Para
além das obras de arte, explica a CEO da BayQi, o serviço vai permitir que
cidadãos no exterior possam comprar produtos diversos para ajudar amigos
e famílias que residem numa das 18 províncias do País. Fátima Almeida garante
que a startup também tem logística para fazer entrega nos países
referenciados.
"O
maior objectivo é conectar África com o mundo. Com esse serviço, como já
referimos, vamos poder conectar pessoas singulares e famílias. Há muitas
famílias que estão fora de Angola, que querem, por exemplo, comprar telefones
ou alimentação para parentes no País e já o podem fazer através da BayQi",
frisou.
Disponibilizando
o VISA, a BayQi abre, igualmente, uma oportunidade às micro, pequenas, médias e
grandes empresas angolanas interessadas em expandir os seus negócios no mundo.
Os produtos Made in Angola podem agora ser comercializados por toda a
parte do mundo, a partir do sítio ou do aplicativo BayQi.
"Os
empresários têm agora uma grande oportunidade de actuar no mercado
internacional, uma vez que os produtos na plataforma BayQi ficam disponíveis
para mais de 25 países, como já frisamos. Para isso, basta contactarem-nos
através da nossa linha de apoio ao cliente ou por e-mail", detalhou.
A
BayQi, empresa de direito angolano, é uma plataforma de comércio electrónico
(B2C) que permite ao empreendedor, em qualquer parte do mundo, vender os seus
produtos de forma segura e simples, directamente ao consumidor final em África.
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