Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Portugal - Idanha-a-Velha tem o batistério mais antigo da Península Ibérica

A Universidade de Coimbra anunciou esta semana que uma equipa de investigadores das Universidades de Coimbra, de Vigo e da Corunha publicou um estudo que revela a data de construção dos dois batistérios de Idanha-a-Velha, identificando um deles como o mais antigo que se conhece na Península Ibérica



A Universidade de Coimbra anunciou esta semana que uma equipa de investigadores das Universidades de Coimbra, de Vigo e da Corunha publicou um estudo que revela a data de construção dos dois batistérios de Idanha-a-Velha, identificando um deles como o mais antigo que se conhece na Península Ibérica.

Segundo informação a que o Diário Digital teve acesso, com base em análises físico-químicas e arqueológicas, foi possível situar a construção de uma das piscinas batismais na segunda metade do século IV, quando o território pertencia ao Império Romano. O batistério é, até agora, “o mais antigo que se conhece na Península Ibérica, sendo um dos sinais mais recuados e importantes da presença do cristianismo no território atualmente português”, explica Pedro C. Carvalho, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).

O estudo foi realizado no âmbito do projeto de investigação arqueológica Igaedis, atualmente em curso na aldeia histórica de Idanha-a-Velha, liderado por investigadores da Universidade de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa e enquadra-se num protocolo estabelecido entre essas universidades, o Município de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro. O artigo foi publicado na revista Archaeological and Anthropological Sciences.

Construídos junto das primeiras igrejas, os batistérios eram espaços onde se ministrava o sacramento do batismo por imersão, antecedendo as pias batismais que surgiram posteriormente, na Idade Média, mais concretamente no século XI. Idanha-a-Velha, a antiga Egitânia, foi sede episcopal durante o período suevo-visigótico, nos séculos V a VII, sendo um dos mais notáveis sítios arqueológicos portugueses. In “Diário Digital Castelo Branco” - Portugal

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