A
UCCLA vai acolher o lançamento do romance “Autópsia”
da autoria de João Nuno Azambuja, no dia 18 de setembro, às 18h30.
João
Nuno Azambuja foi o primeiro vencedor do Prémio Literário UCCLA - Novos
Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa com a obra “Era uma vez um Homem”, e que agora lança o seu terceiro livro.
Com
a chancela da Guerra e Paz Editores, o livro será apresentado por Rui Lourido,
coordenador cultural da UCCLA.
Sinopse:
E
se a catástrofe ambiental acontecer mesmo? “Autópsia”,
o romance da catástrofe anunciada, conta-nos o que vai ser o mundo num futuro
que pode não estar distante. O romance de João Nuno Azambuja é uma arrepiante
distopia, retrato de uma humanidade náufraga.
De
um gigantesco cataclismo resulta a submersão da maioria do solo terrestre e o
globo volta a ser constituído por um enorme oceano pantalássico com raras ilhas
à superfície.
Autópsia
é a ilha que concentra em 220 km² os vícios e a perversão de 11 milhões de
habitantes, uns desesperados face aos constantes aluimentos e a perspetiva de
afundamento da ilha, outros alienados com os novos «ópios do povo».
Um
dia, chega a Autópsia, vindo de uma outra ilha – feliz e estável –, um jovem
estrangeiro que se fez ao mar para descobrir a origem da mensagem que
encontrou numa garrafa.
Que
novas tempestades vai ele desencadear?
Excerto:
«Há,
de facto, marés sem fim, e o garoto ia maravilhando Joe com a sua inocência tão
pura, tão feliz, tão plena. Alguém que chega inadvertidamente ao destino e não
sabe que chegou ao destino. Alguém que chega ao fim e não quer terminar. Alguém
que rejeita a morte por ter a alvorada diante dos olhos. Alguém que faz da vida
um caminho infindo, onde a esperança é tão grande como o Universo, onde a
vontade é tão forte como a luz do Sol, onde a existência é tão linda como a
própria vida. Foi talvez neste momento, e graças a Brandão, que Joe percebeu
que a vida é bela, e que só pode ser bela se se mantiver inocente. Poderia ele
destruir o sonho do rapaz? Poderia permitir que se devastasse a sua terra no
caso de Klein, Wagner, a população ou o governo conhecerem a localização da sua
ilha, que deveria ser o encanto no estado puro? Qual o preço de uma salvação,
ainda que a de um povo inteiro? Não, a perfeição não se compra, não se permuta,
não se vende.»
Morada:
Avenida
da Índia, n.º 110 (entre a Cordoaria Nacional e o Museu Nacional dos Coches),
em Lisboa
Autocarros:
714, 727 e 751 - Altinho, e 728 e 729 - Belém
Comboio:
Estação de Belém
Elétrico:
15E - Altinho
Coordenadas
GPS: 38°41’46.9″N 9°11’52.4″W
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