Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

UCCLA - Lançamento do livro "Autópsia" de João Nuno Azambuja




A UCCLA vai acolher o lançamento do romance “Autópsia” da autoria de João Nuno Azambuja, no dia 18 de setembro, às 18h30.

João Nuno Azambuja foi o primeiro vencedor do Prémio Literário UCCLA - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa com a obra “Era uma vez um Homem”, e que agora lança o seu terceiro livro.

Com a chancela da Guerra e Paz Editores, o livro será apresentado por Rui Lourido, coordenador cultural da UCCLA.



Sinopse:

E se a catástrofe ambiental acontecer mesmo? “Autópsia”, o romance da catástrofe anunciada, conta-nos o que vai ser o mundo num futuro que pode não estar distante. O romance de João Nuno Azambuja é uma arrepiante distopia, retrato de uma humanidade náufraga.

De um gigantesco cataclismo resulta a submersão da maioria do solo terrestre e o globo volta a ser constituído por um enorme oceano pantalássico com raras ilhas à super­fície.

Autópsia é a ilha que concentra em 220 km² os vícios e a perversão de 11 milhões de habitantes, uns desesperados face aos constantes aluimentos e a perspetiva de afundamento da ilha, outros alienados com os novos «ópios do povo».

Um dia, chega a Autópsia, vindo de uma outra ilha – feliz e estável –, um jovem estrangeiro que se fez ao mar para des­cobrir a origem da mensagem que encontrou numa garrafa.

Que novas tempestades vai ele desencadear?

Excerto:

«Há, de facto, marés sem fim, e o garoto ia maravilhando Joe com a sua inocência tão pura, tão feliz, tão plena. Alguém que chega inadvertidamente ao destino e não sabe que chegou ao destino. Alguém que chega ao fim e não quer terminar. Alguém que rejeita a morte por ter a alvorada diante dos olhos. Alguém que faz da vida um caminho infindo, onde a esperança é tão grande como o Universo, onde a vontade é tão forte como a luz do Sol, onde a existência é tão linda como a própria vida. Foi talvez neste momento, e graças a Brandão, que Joe percebeu que a vida é bela, e que só pode ser bela se se mantiver inocente. Poderia ele destruir o sonho do rapaz? Poderia permitir que se devastasse a sua terra no caso de Klein, Wagner, a população ou o governo conhecerem a localização da sua ilha, que deveria ser o encanto no estado puro? Qual o preço de uma salvação, ainda que a de um povo inteiro? Não, a perfeição não se compra, não se permuta, não se vende.»

Morada:
Avenida da Índia, n.º 110 (entre a Cordoaria Nacional e o Museu Nacional dos Coches), em Lisboa
Autocarros: 714, 727 e 751 - Altinho, e 728 e 729 - Belém
Comboio: Estação de Belém
Elétrico: 15E - Altinho
Coordenadas GPS: 38°41’46.9″N 9°11’52.4″W

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