O investigador luso-canadiano Mário Monteiro está a preparar uma conferência, que pretende celebrar os feitos da ciência portuguesa, como “uma das melhores do mundo”, levando a Gouveia, em 2024, dezenas de cientistas
“Esta
conferência e convívio, pretende celebrar a ciência portuguesa como uma das
melhores do mundo. Esta é a minha área profissional, consigo bem avaliar as
descobertas que estão a ser feitas por cientistas portugueses, pelo menos na
última década”, disse.
A
‘LUSOciência Gouveia 2024’ terá lugar de 01 a 03 de agosto de 2024, um evento
que será gratuito e aberto ao público em geral.
O
professor de química da Universidade de Guelph, Mário Monteiro, que cresceu na
Serra da Estrela, em Aldeias, Gouveia, no distrito da Guarda, mas vive no
Canadá desde 1981, sublinhou que o encontro “vai ser uma boa montra para a
ciência portuguesa e celebrar os sucessos dos investigadores portugueses”.
Em
2014, Mário Monteiro foi distinguido pela organização britânica vaccinenation.org em colaboração
com a World Vaccine Congress, como uma das 50 pessoas mais influentes em termos
globais na área das vacinas, numa lista liderada por Bill Gates.
Além
dos cientistas portugueses, na diáspora e em Portugal, também aquela região do
interior “será promovida”.
Para
já estão confirmados quase 30 participantes, sendo 50 por cento deles, do sexo
feminino, em várias áreas, como matemática, física, química e biologia.
Entre
os cientistas confirmados, encontram-se o físico Pedro Vieira, investigador do
Perimeter Institute (Canadá), a professora de química orgânica e biomolecular
Amélia Rauter, da Universidade de Lisboa, o professor de biologia química da
Universidade de Cambridge (Reino Unido), Gonçalo Bernardes, o professor de
química orgânica da Universidade de Viena (Áustria), Nuno Maulide, o professor
Manuel Coimbra, da Universidade de Aveiro e editor chefe da revista ‘Carbohydrate’
Polymers.
Mário
Monteiro também frisou, que a ciência em Portugal terá que ser mais organizada
e conhecida “para ter mais apoios necessários”, daí que este convívio e
conferência, possa “ser um palco para os investigadores portugueses no mundo”.
“Os
portugueses estão na linha da frente da ciência mundial. Nós em Portugal também
o devemos celebrar”, concluiu. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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