O
romance retrata a história, o amor e a realidade de dois estudantes
são-tomenses que se encontravam a estudar em Portugal, (ele nascido e crescido
em São Tomé, e ela filha de pais são-tomenses residente em Portugal).
Segundo
Wuando Andrade Castro «a sua obra faz referência sobre a sociedade, o dinheiro,
o amor, a paixão, a reconciliação, o valor e a virtude do perdão, e as relações
do emprego, amizade é uma série de situações em que o amor deve prevalecer para
que nós devemos ficar bem um com o outro», frisou.
Trata-se
de um romance que tem 20 capítulos e cerca de 180 páginas, conta uma parte da
história que se desenrola em São Tomé e Príncipe e a outra parte em Portugal,
retratando a vida de um grupo dos jovens estudantes que deixou São Tomé e
Príncipe para estudarem em Portugal.
Antigo
ministro da presidência e dos assuntos parlamentares, Wuando Castro, disse que
retomou a escrita do livro, após ter saído do governo em finais do ano 2022. “Já
tinha escrito três obras entre 2009 e 2011”, explicou.
Lídia
Andrade mãe do autor do livro, diz ter gostado da obra manifestando estar muito
feliz e orgulhosa do seu filho, e espera que o filho continue lançando mais obras.”.
A
esposa do Wuando Andrade Castro referiu que “é uma história bonita que se
iniciou na Faculdade de Portugal e termina em São Tomé e Príncipe, e tem alguma
coisa de nós, não é, mas o essencial da história é contar alguma coisa que os
estudantes são-tomenses passavam em Portugal”, pontuou.
O
romance foi inspirado numa história verídica. O caso de um casal português, que
ganhou o Euromilhões no ano 2007, inspirou Wando Castro. O desentendimento
entre o casal, por causa do dinheiro, obrigou a intervenção da justiça. Assim
começou a ser escrito o romance, “o preço do perdão”.
Amor
e dinheiro provocam controvérsias, e o preço a pagar acaba por ser muito alto.
A
realidade social de Portugal e de São Tomé e Príncipe se cruzam no romance, que
dita o Preço do Perdão.
É
o primeiro livro publicado por Wuando Castro. Waley Quaresma – São Tomé e
Príncipe in “Téla Nón”
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