Um total de 15 oficiais, técnicos e dirigentes de instituições médicas dos países lusófonos participou no Colóquio sobre a Cooperação no domínio de Medicina Tradicional para os Países de Língua Portuguesa.
A
iniciativa decorreu entre 17 e 29 deste mês, ofereceu aos profissionais
provenientes de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné
Equatorial, Moçambique visitas, palestras temáticas e experiências in loco nas
instituições médicas e empresas farmacêuticas em Macau, Zhuhai, Guangzhou e
Foshan.
Por
ocasião da cerimónia de encerramento e de entrega de certificados do Colóquio,
que teve lugar na passada sexta-feira, Ji Xianzheng, Secretário-Geral do
Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre
a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), sublinhou que o presente
colóquio foi a segunda edição neste domínio, após a inauguração oficial em 2022
do Centro de Intercâmbio da Prevenção Epidémica China – Países de Língua
Portuguesa na Reunião Extraordinária Ministerial, o que marcou a retoma de
realização presencial dos eventos após a pandemia.
Ji
Xianzheng afirmou assim que no futuro irá organizar mais acções de formação,
estágios e outros intercâmbios no domínio da saúde pública, voltadas para os
Países de Língua Portuguesa, com vista a criar uma “plataforma de conhecimento
mais ampla” que “fortaleça a visibilidade da medicina tradicional e consolide
os alicerces da cooperação pragmática sino-lusófona do foro da saúde e da
medicina”.
Por
sua vez, o director dos Serviços de Saúde de Macau, Alvis Lo, salientou que o
Governo da RAEM tem vindo a prestar elevada atenção à medicina tradicional e
que o organismo vai estender o apoio ao Fórum de Macau na realização de eventos
na área da medicina, “propiciando o reforço de diálogo e parceria
sino-lusófonos na medicina tradicional”, disse.
Bernardo
Dinis Coutinho, representante rotativo dos formandos, comentou que foram 15
dias de “imersão teórica e prática na riquíssima racionalidade e sistematização
da medicina tradicional chinesa”, frisando que o colóquio “estreitou a
fraternidade e a aprendizagem mútua” entre os respectivos profissionais e
dirigentes da área da saúde da China e dos países de língua portuguesa. Catarina
Chan – Macau in “Ponto Final”
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