Assunção Flores, diretora do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC) e professora do Instituto de Educação da Universidade do Minho, é a primeira portuguesa a receber o prémio de carreira da Associação Internacional de Estudos sobre os Professores e o Ensino (ISATT). Chama-se Prémio ST²AR (Service to Teachers, Teaching, the Academy and Research) e foi entregue no 20º Congresso Bienal daquela entidade, em Bari, Itália
O
júri internacional reconheceu o “percurso exemplar” de Assunção Flores e os
seus contributos no âmbito do trabalho docente e da formação de professores. Em
abril passado, a professora catedrática também recebeu o Prémio Michael
Huberman, da American Education Research Association – a maior associação de
investigação em educação no mundo –, que reconheceu a sua pesquisa ao longo de
quase três décadas sobre a vida dos professores.
Maria
Assunção Flores nasceu em Vieira do Minho e vive em Braga. Fez a licenciatura
em Ensino de Português-Francês, o mestrado em Educação, ambos pela UMinho, e o
doutoramento em Educação pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido. Foi
visiting scholar nas universidades de Cambridge e Glasgow, no Reino Unido, e
mantém projetos com diversas instituições estrangeiras. Foi a única portuguesa
a presidir ao Conselho Internacional de Educação para o Ensino e à ISATT.
Coordena a Comissão Especializada “Professores e Outros Profissionais da
Educação” no Conselho Nacional de Educação (CNE).
É também diretora das revistas
científicas Child Studies, Teachers and Teaching Theory and Practice e
codiretora do European Journal of Teacher Education. Soma mais de 300 publicações científicas (artigos, livros
e capítulos) e intervém em congressos nos vários continentes. Está igualmente
na lista dos 2% de cientistas mais influentes do mundo, segundo o grupo
editorial Elsevier. In “Bom dia Europa” - Luxemburgo
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