Lisboa
– A Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) lançou a edição
2023 do Prémio Fernão Mendes Pinto para galardoar dissertação de mestrado ou
tese de doutoramento que contribua para aproximação das comunidades de língua
portuguesa.
Segundo
o regulamento do concurso, que vai até 31 de Julho, o prémio, atribuído
anualmente pela AULP, tem como objectivo “galardoar uma dissertação de mestrado
ou tese de doutoramento que contribua para a aproximação das comunidades de
língua portuguesa, explicitando relações entre comunidades de, pelo menos, dois
países”.
“As
propostas deverão ser apresentadas por instituições de ensino superior ou
institutos de investigação científica membros da AULP, com as quotas em dia no
ano referenciado, de países de língua portuguesa, e deverão dar entrada na AULP
até ao dia 31 de Julho de cada ano”, lê-se no regulamento.
O
valor do Prémio Fernão Mendes Pinto é de 8000 euros (cerca de 880 mil escudos)
a atribuir numa parceria conjunta entre a AULP e a Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP) ao autor premiado e cuja publicação será da
responsabilidade do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P. (Camões,
I.P.).
De
acordo com a mesma fonte, os trabalhos serão agrupados em várias secções,
nomeadamente “Letras e Artes”, “Ciências Exactas”, “Ciências da Saúde e da
Vida” e “Ciências Sociais e Humanas”.
O
júri será constituído por um conjunto de professores de áreas diferentes e
provenientes de instituições de ensino superior de vários países que fazem
parte da AULP.
O
vencedor do Prémio Fernão Mendes 2022 foi Mário João Lázaro Vicente, que
defendeu a dissertação de mestrado: “Os sobas e a construção de Angola nos
séculos XVI e XVII”, na Universidade Nova de Lisboa (Portugal)
Em
2021, o prémio foi para Sara Santos Morais, que defendeu a tese de doutoramento
“O palco e o mato: o lugar das timbíla no projecto de construção da nação em
Moçambique”, na Universidade de Brasília (Brasil)
O
Prémio Fernão Mendes Pinto de 2020 foi para Mateus Segunda Chicumba, que
defendeu a tese de doutoramento “A educação bilingue em Angola e o lugar das
línguas nacionais”, na Universidade de Lisboa.
A
AULP, associação fundada em 1986, reúne cerca de 150 universidades e
instituições de ensino superior dos países de língua oficial portuguesa (Cabo
Verde, Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe
e Timor-Leste – e da Região Administrativa Especial de Macau).
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