Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sexta-feira, 7 de julho de 2023

CPLP - Manifesta vontade de ver o português como língua de pleno trabalho da Organização Mundial da Propriedade Intelectual

Cidade da Praia – O ministro da Cultura de Cabo Verde, em representação dos países da CPLP, manifestou, durante a 64ª Reunião dos Estados Membros da OMPI, a vontade de ver o português como a língua de pleno trabalho desta organização internacional



Abraão Vicente manifestou essa intenção a partir de Genebra (Suíça) onde se encontra a participar da 64ª Série das Reuniões das Assembleias dos Estados Membros da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que acontece de 06 a 14 do corrente mês.

A razão deste pedido, sustentou, em comunicado, justifica-se por a língua portuguesa ser a quarta mais falada no mundo, a quinta com o maior número de internautas, a língua mais falada no hemisfério sul, e ainda pelo facto da Comunidade dos Países de Línguas Portuguesa (CPLP) ser formada por nove países que também são Estados Membros da OMPI.

“Mais de 278 milhões de pessoas falam o português em nove países e quatro continentes, com projeções indicando que esse número chegará a 380 milhões até 2050”, precisou o ministro.

No seu discurso, o governante informou que a CPLP pretende promover uma discussão alargada e baseada em evidências sobre a introdução de novos idiomas em todos os sistemas da OMPI, incorporando metodologias e critérios claros.

Factores como o número de usuários esperados de um idioma específico, com base na actividade de arquivamento actual e projetada, devem ser levados em consideração, conforme Abraão Vicente, que prometeu “compromisso inabalável” ao director geral da OMPI de promover o multilinguismo e elevar o status da língua portuguesa dentro da organização.

A Assembleia Geral da OMPI havia decidido durante a sessão de Setembro de 1999, que o português seria usado como língua de trabalho em todas as actividades de treinamento da OMPI envolvendo países de língua portuguesa, e desde Outubro de 2000 que permite que os discursos durante as reuniões de assembleias sejam elas, também em português. In “Inforpress” – Cabo Verde


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