O Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong revelou ontem os nomes que fazem parte do Conselho Consultivo da área consular de Macau. Além de Alexandre Leitão, cônsul-geral, fazem parte da lista de membros António José de Freitas; Armando de Jesus, Catarina Cortesão Terra, Francisca Beja, Francisco Manhão, Gilberto Camacho, Jorge Neto Valente, Maria Amélia António, Patrícia Ribeiro, Ricardo Silva e Rita Santos
O
Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong revelou ontem a composição do
Conselho Consultivo da área consular de Macau. Segundo um comunicado enviado às
redacções, o cônsul-geral procurou garantir que o órgão seja “representativo da
diversidade da comunidade portuguesa de Macau em termos etários, de género, de
origem, de área de actividade e de participação cívica”.
Fazem
parte do órgão os seguintes nomes: Alexandre Leitão, cônsul-geral de Portugal
em Macau e Hong Kong; António José de Freitas, provedor da Santa Casa da
Misericórdia de Macau; Armando de Jesus, Rita Santos e Gilberto Camacho,
conselheiros das comunidades portuguesas; Catarina Cortesão Terra, jurista e
agente cultural; Francisca Beja, arquitecta; Francisco Manhão, presidente da
direcção da Associação dos Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau
(APOMAC); Jorge Neto Valente, antigo presidente da Associação dos Advogados de
Macau; Amélia António, presidente da Casa de Portugal, Patrícia Ribeiro, nova
directora Instituto Português do Oriente (IPOR); e Ricardo Silva, chanceler do
Consulado-Geral.
Recorde-se
de que este conselho consultivo foi criado no âmbito do regulamento consular.
Este decreto-lei prevê que junto de cada posto ou secção consular exista um
conselho consultivo da área consular “sempre que na área consular respectiva
existam, pelo menos, 2000 pessoas de nacionalidade portuguesa registadas ou residentes
na área de jurisdição”.
A
este conselho compete “produzir informações e pareceres sobre as matérias que
afectem as pessoas portuguesas residentes na respectiva área de jurisdição
consular, assim como elaborar e propor recomendações respeitantes à aplicação
das políticas dirigidas às comunidades portuguesas”.
O
comunicado do Consulado diz ainda que se realizou ontem a primeira reunião do
conselho consultivo. “Os conselheiros regozijaram-se pela institucionalização
de um órgão de aconselhamento formal, debateram o seu modo de funcionamento,
concordaram em reunir mais do que duas vezes por ano, e apresentaram questões
diversas, em particular no domínio da promoção da língua e da cultura
portuguesas, do funcionamento da Escola Portuguesa e do Consulado Geral, bem
como do relacionamento dos utentes com alguns organismos da Administração
Central portuguesa”, lê-se na nota divulgada.
Por
outro lado, “os conselheiros concordaram, ainda, com a criação de grupos de
reflexão e aconselhamento temáticos para os assuntos de Hong Kong, económicos,
e académicos e culturais, para os quais serão convidadas personalidades de
inequívoca relevância nas duas regiões administrativas especiais”. A próxima
reunião do conselho consultivo deverá acontecer em Setembro. André Vinagre –
Macau in “Ponto Final”
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