Representantes do comércio português estiveram representados desde terça-feira na cidade de Florianópolis, sul do Brasil, numa ação que culminou na sexta-feira com o encerramento da 10.ª Reunião Mundial anual das Câmaras de Comercio portuguesas.
“Representantes
das câmaras de comércio, representantes das câmaras municipais portuguesas,
representantes de empresas portuguesas, brasileiras” e até representantes de
empresas moçambicanas, resumiu assim à Lusa o secretário de Estado da
Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz, enfatizando o espírito de negócios que
se viveu na Feira Internacional de Negócios em Florianópolis – FIN.
Organizada
pela Câmara de Comércio Brasil Portugal de Santa Catarina, Instituto Jovem
Exportador e Associação de Jovens Empresários Portugal/China (AJEPC) arrancou
na terça-feira e terminou no passado dia 29, com 350 expositores, e com o
objetivo de estabelecer uma rede de cooperação entre empresas da Europa, Ásia,
América e África.
O
evento atraiu à Capital de Santa Catarina missões empresariais de
países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como
Portugal, Angola, Cabo Verde e Moçambique, além de missões de Hong Kong,
Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, China e diversos países
latino-americanos, além das 19 Câmaras portuguesas no Brasil e mais de três
dezenas de entidades governamentais e civis de Portugal e África.
Bernardo
Ivo ainda participou de reunião também com a Vice-Governadora de Santa
Catarina, Marilisa Boehm. Já em São Paulo, na sexta-feira, o Secretário da
Internacionalização manteve encontros com o meio empresarial e acadêmico,
incluindo a participação na sessão de encerramento da imersão empresarial
“Portugal Brasil”, na Câmara de Comércio de São Paulo.
Na
quinta-feira, arrancou a 10.ª Reunião Mundial anual das Câmaras de Comercio
portuguesas, com a presença de dezenas
de câmaras de comércio portuguesas espalhadas pelo mundo, do embaixador de
Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, do conselheiro Econômico e delegado da
AICEP no Brasil, Francisco Saião Costa, do secretário de Estado da
Internacionalização, entre outros.
“Cada
vez mais o Governo português vê as câmaras como parceiros na sua atividade
econômica”, afirmou à Lusa o presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de
Comércio no Brasil, Armando Abreu, enfatizando ainda para o fato de cada vez
mais existir uma parceria e uma ação complementar entre as embaixadas, o AICEP
e as 65 câmaras de comércio portuguesas espalhadas pelo mundo.
“Muita
da política, seja de internacionalização de empresas, seja de captação de
investimento para Portugal é complementado e feito em paralelo com as ações das
câmaras de comércio pelo mundo inteiro”, frisou.
O
objetivo para o futuro, explicou Armando Abreu, passa pela formulação dos
estatutos da Rede Mundial das Câmaras.
Bernardo
Ivo Cruz foi incisivo relativamente à importância das câmaras de comércio
portuguesas e o papel que têm entre o Estado e o privado: “já trabalhamos, mas
queremos trabalhar ainda mais”.
“Reconhecemos
a crescente importância das câmaras de comércio portuguesas no mundo como
instrumento de apoio e de promoção das empresas portuguesas que já estão nesses
países, mas também como instrumento de apoio à entrada de novas empresas
portuguesas”, frisou.
O
secretário de Estado da Internacionalização espera por isso uma colaboração com
o AICEP e o reforço “numa relação cada vez mais íntima, mais próxima, que
permita que as câmaras possam prestar apoio às empresas portuguesas, mas que
possam prestar também apoio às empresas portuguesas que querem ir para onde essas
câmaras estão”. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”
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