Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 10 de outubro de 2021

Guiné-Bissau - Militares receberam certificados do curso de língua portuguesa

Bissau – Oitenta e oito militares, dos três ramos das Forcas Armadas(Marinha de Guerra Nacional, Exército e Força Aérea) receberam os seus certificados de seis meses do curso para melhoria da proficiência em língua portuguesa.

No acto de encerramento do curso, o Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Biagué Na N’Tan felicitou a embaixada de Portugal e o Instituto Camões pelo esforço feito na implementação da melhoria de proficiência da língua portuguesa nas Forças Armadas da Guiné-Bissau.

O CEMGFA garantiu que vão anotar as falhas ocorridas nesta primeira fase, por ser a mais difícil, e que vai exigir à todos os comandantes dos ramos para respeitarem as regras de formação, tendo em conta a importância da Língua Portuguesa para o país e particularmente para as forças armadas.

Para o embaixador de Portugal no país, José Rui Carroço os resultados são bastante positivos.

O diplomata luso garantiu que o curso será alargado aos que não puderam estar presentes agora, e revela que se encontram em Portugal quatro militares num curso de formadores, que mais tarde irão assegurar a escola de línguas do exército.

Disse que o empenho da embaixada do Portugal através da cooperação técnico militar, representada pelo Instituto Camões, vão continuar a trabalhar juntos, “porque a importância da língua portuguesa como utensílio e ferramenta indispensável, deve ser, cada vez mais incorporada e trabalhada, pelas Forças Armadas da Guiné-Bissau”.      

Segundo o Adido de Defesa da Embaixada de Portugal, Nuno Vitória Duarte, os formandos tiveram um aproveitamento de quase 60 por cento porque dos 88 que receberam os certificados 72 conseguiram passar de nível.

Disse que valeu a pena e que é importante continuar com as formações se houver condições e interesses porque a língua é um factor estratégico.

ʺCom certeza que hoje aprendemos uma coisa, o que é que correu menos bem, então vamos rectificar na próxima vez e com certeza, naturalmente, vai ser muito melhor e é provável que, daqui a sete meses, um aproveitamento de 80 ou 90 por cento será o ideal e haverá mais gente qualificada com competência para falar o português”, referiu.

Vitória Duarte realçou o esforço empreendido pelos professores e alunos que se dedicaram e nunca faltaram ao curso e que melhoraram significativamente em termos de redigir os textos. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau

 

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