Bissau
– Oitenta e oito militares, dos três ramos das Forcas Armadas(Marinha de Guerra
Nacional, Exército e Força Aérea) receberam os seus certificados de seis meses
do curso para melhoria da proficiência em língua portuguesa.
No
acto de encerramento do curso, o Chefe do Estado-maior General das Forças
Armadas (CEMGFA), Biagué Na N’Tan felicitou a embaixada de Portugal e o
Instituto Camões pelo esforço feito na implementação da melhoria de proficiência
da língua portuguesa nas Forças Armadas da Guiné-Bissau.
O
CEMGFA garantiu que vão anotar as falhas ocorridas nesta primeira fase, por ser
a mais difícil, e que vai exigir à todos os comandantes dos ramos para
respeitarem as regras de formação, tendo em conta a importância da Língua
Portuguesa para o país e particularmente para as forças armadas.
Para
o embaixador de Portugal no país, José Rui Carroço os resultados são bastante
positivos.
O
diplomata luso garantiu que o curso será alargado aos que não puderam estar
presentes agora, e revela que se encontram em Portugal quatro militares num
curso de formadores, que mais tarde irão assegurar a escola de línguas do
exército.
Disse
que o empenho da embaixada do Portugal através da cooperação técnico militar,
representada pelo Instituto Camões, vão continuar a trabalhar juntos, “porque a
importância da língua portuguesa como utensílio e ferramenta indispensável,
deve ser, cada vez mais incorporada e trabalhada, pelas Forças Armadas da
Guiné-Bissau”.
Segundo
o Adido de Defesa da Embaixada de Portugal, Nuno Vitória Duarte, os formandos
tiveram um aproveitamento de quase 60 por cento porque dos 88 que receberam os
certificados 72 conseguiram passar de nível.
Disse
que valeu a pena e que é importante continuar com as formações se houver
condições e interesses porque a língua é um factor estratégico.
ʺCom
certeza que hoje aprendemos uma coisa, o que é que correu menos bem, então
vamos rectificar na próxima vez e com certeza, naturalmente, vai ser muito
melhor e é provável que, daqui a sete meses, um aproveitamento de 80 ou 90 por
cento será o ideal e haverá mais gente qualificada com competência para falar o
português”, referiu.
Vitória
Duarte realçou o esforço empreendido pelos professores e alunos que se
dedicaram e nunca faltaram ao curso e que melhoraram significativamente em
termos de redigir os textos. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau
Sem comentários:
Enviar um comentário