Cidade
da Praia – A quinta edição do Festival Internacional de Teatro do Atlântico
(TEARTI) arranca no dia 18 de Outubro, na Praia, sob o lema “Korda Kauberdi”, e
conta com a participação de grupos de Portugal, Angola e Brasil.
A
informação foi confirmada à imprensa por Sabino Baesa, presidente da Companhia
de Teatro Fladu Fla, avançando que este ano o festival homenageia o grupo
cultural Korda Kauberdi, fundado por Francisco Fragoso.
“Korda
Kauberdi foi um grupo fundado com o objetivo de promover o teatro genuinamente
cabo-verdiano, e o grupo Flado Fla está nesta mesma linha e é por isso que esta
edição homenageia o grupo”, esclareceu.
Segundo
Sabino Baesa, o teatro tem um papel importante no processo da educação
sociocultural da sociedade, destacando que, por assim entender, e numa parceria
com a biblioteca Nacional, e a Câmara Municipal da Praia, pretende-se envolver
todas as escolas do país com a exibição da peça “Chiquinho”, de 18 a 26 de
outubro.
Com
isso, prosseguiu, a plateia vai viajar pelo mundo, sem sair do lugar, assistindo
à diversidade cultural com diversos grupos, que trazem aos palcos a identidade
cultural dos países do corredor do Atlântico que constitui a origem e a
extensão da cultura cabo-verdiana.
No
dia 18 de Outubro, adiantou Sabino Baesa, o festival abre as portas com a peça
“Chiquinho”, e no dia 19, no Centro Cultural Português, é apresentada peça
“Confiando Confinado”, do grupo Fio de azeite, dos Marionetes da companhia de
teatro de Sintra em Portugal.
“No
dia 20 de Outubro, um grupo do Brasil vai fazer as honras da casa, com a peça
“Fio de conta”, para no dia seguinte ser presentado novamente a peça
“Chiquinho”, para quem não conseguiu acompanhar a abertura do festival, devido
às restrições da Pandemia”, acrescentou.
A
nível da promoção infantil, Sabino Baessa informou que está prevista a atuação
do palhaço Pirolima e o mágico Ady, no cinema do platô, e no mesmo dia a
apresentação do grupo circense Enigma, com a peça “Congufuzão”.
Matilde
Santos, presidente do Instituto Biblioteca Nacional de Cabo Verde,
congratula-se com a iniciativa de trazer os alunos para o teatro e acredita ser
uma estratégia muito eficaz para aprimorar o conhecimento dos estudantes.
“O
teatro tem o poder de ligar várias formas de arte, passando por literatura,
pela dança, música e pintura, e essa interação de linguagem escrita com a
verbal é interessantíssima, é nesta ótica que nos associamos a este projecto
que tem uma abrangência maior”, sublinhou.
Adilson
Spínola, director da Cultura e Economias Criativas da Câmara Municipal da Praia
(CMP), falou dos desafios enfrentados pelo sector da cultura devido à pandemia
da Covi-19, e realçou que a CMP vem, desde sempre, apoiando o teatro, uma
tentativa de dinamizar a cultura e as artes cênicas no município.
“Nada
mais justo do que abraçar estes projectos, dinamizar o festival de teatro do
Atlântico, ser um grande parceiro para dinamizar as artes cénicas no
município”, reconheceu.
Sustentou
ainda que, cumprindo o protocolo assinado com o grupo de teatro Fladu Fla, a
câmara criou o prémio de dramaturgia “Ano Nobu”, visando proporcionar aos
jovens oportunidade para ingressarem nas áreas dramáticas”, indicando que o
processo está ainda na fase de avaliação. In “Inforpress”
– Cabo Verde
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