O chefe da Divisão de Estudos e Projectos do Instituto Cultural assegurou que, apesar da pandemia, o restauro e manutenção do património cultural não sofreram atrasos. O organismo vai ouvir opiniões dos especialistas do exterior através de reuniões online sobre a segurança e o estado do património local
Apesar
da situação pandémica impedir, de certo modo, a vinda de especialistas do
património cultural para participar neste trabalho em Macau, os trabalhos de
restauro e manutenção não sofreram atrasos, garantiu o chefe da Divisão de
Estudos e Projectos do Departamento do Património Cultural. Com vista a
garantir a segurança e o bom estado do património, o Instituto Cultural (IC)
vai auscultar opiniões dos peritos através de reuniões online, revelou Sou Kin
Meng, citado pelo “Ou Mun Tin Toi”.
Notando
que está em andamento a construção de hardware para o Centro de Monitorização
do Património Mundial, que entrará em funcionamento no final do próximo ano, o
chefe da divisão referiu que as técnicas que serão utilizadas nesse projecto
vão articular-se com os meios tecnológicos adoptados na China Continental em
relação à preservação do património mundial. Isto é, através da tecnologia em
nuvem, o Centro irá monitorizar as estruturas dos pontos turísticos
patrimoniais de Macau, a manutenção da aparência e até o fluxo de pessoas.
Sou
Kin Meng indicou ainda que está basicamente concluído o restauro das casas da
Vila de Nossa Senhora de Ká-Hó que serão abertas ao público ainda no final
deste ano. Recorde-se que, com duas casas da vila já em funcionamento, o antigo
centro de actividades e outro imóvel vão ser transformados num pavilhão de
exposição para apresentar a história e os cenários de vida dos pacientes com
lepra que no passado viveram naquela zona de Coloane.
Além
disso, Sou Kin Meng recordou que estão ainda em andamento os projectos de
revitalização do Pátio da Eterna Felicidade e da antiga Fábrica de Panchões Iec
Long. Rima Cui – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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