Bissau
- O presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins
(SINETSA), Yoio João Correia, revelou que cerca de 1500 técnicos de saúde da
Guiné-Bissau trabalham há mais de um ano sem salários.
"Temos
profissionais de saúde nas diferentes áreas colocados recentemente e outros que
estão a trabalhar há mais de 15 meses sem receber. Se fizermos as contas, são
cerca de 1500 técnicos de saúde que estão no sistema e que levam mais de um ano
a trabalhar sem receber os seus respetivos salários", disse.
Yoio
João Correia falava à Lusa sobre o processo da negociação solicitado pelo
executivo guineense, bem como sobre a situação das dívidas que o Governo tem
com diferentes categorias dos profissionais de saúde da Guiné-Bissau.
O
sindicalista explicou que o setor de saúde depara-se com grandes problemas além
das questões das dívidas, sobretudo no que diz respeito à questão dos estatutos
da carreira profissional para organizar o setor bem como o regulamento interno.
“Até
agora temos profissionais de saúde que trabalham, mas que não recebem salários
e que condições terão para ir para o serviço, se não recebem os seus
ordenados", questionou o sindicalista.
"Nestas
condições é difícil controlar os técnicos de saúde e muito menos exigir-lhes
para irem prestar os serviços mínimos", acrescentou.
Este
sindicato integra a central sindical União Nacional dos Trabalhadores da
Guiné-Bissau (UNTG), que tem vindo a convocar greves no setor da saúde e na
função pública em geral há cerca de um ano. In “Agência
de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau com “Lusa”
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