Os livros ilustrados portugueses “Noa” e “Para que serve?”, destinados aos mais novos, figuram entre as melhores obras de literatura para crianças e jovens de 2021, selecionadas pela Biblioteca Internacional da Juventude. Do Brasil foram escolhidas as obras “Eu sou a monstra” e “Mapinguari”
José
Maria Vieira Mendes, Madalena Matoso, Susana Cardoso Ferreira e Raquel Costa
são os autores dos livros alvo desta escolha.
Aquela
biblioteca, sediada em Munique, reúne anualmente uma seleção dos melhores
livros para a infância e juventude publicados em vários países e em diversas
línguas, elabora um catálogo de divulgação internacional e atribui um selo
intitulado “White Ravens”.
A
Biblioteca Internacional de Munique revelou que este ano foram escolhidos 200
títulos de 54 países, entre os quais duas obras da literatura portuguesa:
“Noa”, da escritora e tradutora Susana Cardoso Ferreira, com ilustrações de
Raquel Costa, e “Para que serve?”, do autor José Maria Vieira Mendes, ilustrada
por Madalena Matoso.
Sobre
“Noa”, editado pela Oficina do Livro, a organização do White Ravens sublinha a
“linguagem figurativa rica” de Susana Cardoso Ferreira, na abordagem aos temas
da perda e da superação do luto, narrando a história de uma menina que vai
viver com o avô, depois de perder os pais num naufrágio.
Aquela
biblioteca internacional escolheu ainda “Para que serve?”, editado pela Planeta
Tangerina, por ser um livro “pouco usual e bastante brilhante – simples,
inteligente, surpreendente, divertido e hábil em apresentar ideias simples aos
leitores”, lê-se no catálogo.
O
livro assume que “um mundo sem confusão e investigação é um mundo triste e
aborrecido”. Por isso atravessa um universo de “coisas que sabemos para que
servem (coisas que servem para pouca coisa e por isso é mais fácil saber para
que servem)”, desafiando sempre o leitor a perguntar “para que serve perguntar
para que serve?”, o que leva sempre mais longe a ideia de um “porquê”.
Em
língua portuguesa, mas de produção brasileira, foram ainda escolhidos “Eu sou a
monstra”, de Hilda Hilst e Ixchel Estrada, “Mapinguari”, de André Miranda e
Gabriel Goes, e “Peças de um dominó”, escrito e ilustrado por Pedro Tavares. In “Bom dia
Europa” - Luxemburgo
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