O
Governo de Macau afirmou que quer apostar na cooperação em “campos emergentes”
com os países lusófonos, no âmbito da criação do projecto da Grande Baía. A
Grande Baía é uma região com mais de 80 milhões de habitantes que Pequim está a
formar e que integra as regiões administrativas especiais chinesas de Macau e
Hong Kong e nove cidades da província de Guangdong.
“No
futuro, para além de incrementar a cooperação em campos tradicionais, como a
economia, o comércio, o setor de convenções e exposições e infraestrutura, irá
procurar proactivamente a cooperação em campos emergentes, como medicina
tradicional chinesa, sector financeiro, as indústrias de alta tecnologia e
protecção ambiental”, prometeu o chefe do Governo, Ho Iat Seng, durante uma
reunião de líderes regionais, em Chengdu, na província de Sichuan.
Ho
Iat Seng sublinhou que Macau pretende “maximizar o seu papel” como plataforma
“de intercâmbio e cooperação, (…), aprofundando o intercâmbio cultural e a
cooperação com os países de língua portuguesa e a Região do Pan-Delta do Rio
[das Pérolas], bem como outras partes mundo”.
O
Chefe do Executivo lembrou que vai ser realizada em outubro a reunião
extraordinária ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial
entre a China e os Países de Língua Portuguesa e que o Governo de Macau
“atribui grande importância à construção da plataforma de cooperação económica
e comercial sino-portuguesa”.
No
discurso, Ho Iat Seng salientou as potencialidades do novo projeto da zona de
cooperação em Hengqin, que vai gerida por Macau e a província de Guangdong, o
compromisso de contribuir para o desenvolvimento integrado das indústrias da
região e a necessidade de ser reforçada no território a “consciência nacional e
o patriotismo dos compatriotas de Macau no desenvolvimento” da China. In “Ponto
Final” - Macau
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