Depois da China ter incluído três itens da RAEM na Lista de Património Cultural Intangível Nacional, o Instituto de Formação Turística de Macau foi agora designado como unidade de protecção da Gastronomia Macaense
O
Departamento da Cultura e do Turismo do Conselho de Estado da República Popular
da China divulgou na sexta-feira a lista de unidades de protecção de
manifestações culturais classificadas como Património Intangível Nacional. O
Instituto de Formação Turística (IFT) de Macau foi designado como unidade de
protecção do património da Gastronomia Macaense.
Sendo
“um produto histórico importante da intersecção das culturas chinesa e
ocidental em Macau ao longo de mais de quatrocentos anos”, a Gastronomia Macaense
reflecte as mudanças económica, cultura e social do território, sublinhou a
instituição de ensino superior. Para o IFT, a inclusão da Gastronomia Macaense
na Lista Nacional de Manifestações Representativas do Património Cultural
Intangível da China “enriqueceu” o estatuto de Macau como membro da Rede de
Cidades Criativas da UNESCO na área da Gastronomia, grupo que integra desde
Novembro de 2017, bem como contribuiu para alargou os recursos turísticos do
território.
Nesse
sentido, o IFT assegurou que irá implementar as orientações de trabalho, cujas
prioridades assentam nos princípios de “proteger, salvaguardar e desenvolver”,
em consonância com a “Lei do Património Cultural Intangível da República
Popular da China” e os requisitos inscritos no documento de “Opiniões sobre o
reforço da salvaguarda do Património Cultural Intangível”, divulgado pelo
Conselho de Estado da China.
A
instituição de ensino sediada em Mong-Há recordou ainda que tem desenvolvido
várias iniciativas relacionadas com a promoção, educação e defesa da herança da
cultura gastronómica de Macau. No ano passado, foi criada na biblioteca do IFT
uma sala dedicada à Base de Dados da Cozinha Macaense, exibindo documentos
relacionados, como receitas manuscritas.
Recorde-se
que, em Junho do corrente ano, a China actualizou a Lista de Património
Cultural Intangível Nacional com a inclusão de três categorias declaradas pela
RAEM – a Gastronomia Macaense, o Teatro em Patuá e as Crenças e Costumes de Tou
Tei – tendo o Instituto Cultural defendido que a decisão consolida o papel do
território como “uma base de intercâmbio e cooperação para a promoção da
coexistência multicultural”. Com a actualização da lista, o número de
manifestações culturais intangíveis na China subiu para 1557. Catarina Chan –
Macau in “Jornal Tribuna de Macau”
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