Jorge Carlos Fonseca encerra mandato após 10 anos na liderança cabo-verdiana, em conversa, ele menciona o legado deixado, que inclui o acordo de mobilidade aprovado pelos países lusófonos
Nesta
entrevista à ONU News, o presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, deixa
seu adeus a dois mandatos cumpridos “com muita paixão e dedicação”. Ele esteve
10 anos na liderança do país lusófono e fez o último discurso na 76ª Assembleia
Geral.
Segundo
ele, pertencer à Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP, “só tem
sentido podendo ver circular livremente os cidadãos” de nações como Angola,
Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé, Portugal, Timor-Leste.
Eleito
em 2011, o chefe de Estado de Cabo Verde diz sair do cargo em novembro deste
ano satisfeito por “contribuir para a defesa da liberdade” no país considerado
um exemplo de democracia em África.
Jorge
Carlos Fonseca comenta o seu papel como impulsionador da criação e das
negociações sobre o acordo de mobilidade na CPLP. O país assumiu a presidência
rotativa do bloco entre 2018-21.
Para o presidente este “era um pressuposto indispensável, essencial e basilar” para caminhar para uma identidade comum num bloco “que seja mais de povos e cidadãos, do que uma comunidade que seja só dos Estados.” ONU News – Nações Unidas
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