Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

domingo, 26 de setembro de 2021

Tiro os olhos do chão








Vamos aprender português, cantando

 

Tiro os olhos do chão

 

Contemplo a solidão

sinto o sufoco nesta imensidão

palavras ao vento

vejo o futuro, agarro o momento

 

Tiro os olhos do chão

grito e juro que não

sempre pronto a partir

sou o último a rir

 

Tiro os olhos do chão

grito e juro que não

este fogo em mim

arde e cresce sem fim

 

Rasga-me um calafrio

a sanidade está por um fio

velho de mais para aguentar

novo demais para me agarrar

 

Tiro os olhos do chão

grito e juro que não

sempre pronto a partir

sou o último a rir

 

Tiro os olhos do chão

grito e juro que não

este fogo em mim

arde e cresce sem fim

 

Tiro os olhos do chão

grito e juro que não

sempre pronto a partir

sou o último a rir

 

Tiro os olhos do chão

grito e juro que não

este fogo em mim

arde e cresce sem fim

 

Tiro os olhos do chão

grito e juro que não

este fogo em mim

arde e cresce sem fim

 

Côrte-Real – Portugal

 

Composição:

(Letra) Bruno Celta – Portugal

(Música) António Côrte-Real - Portugal


 

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