Foi
inaugurada na tarde de terça-feira a exposição “Destruição da Humanidade”, do
artista guineense Ismael Hipólito Djata. Na cerimónia de inauguração esteve
presente Casimiro Pinto, secretário-geral adjunto do Fórum de Macau, que
salientou que o papel do ciclo de exposições “Policromias lusófonas” é o de
promover o intercâmbio e a amizade entre a China e os países de língua
portuguesa.
Foi
inaugurada na terça-feira “Destruição da Humanidade”, uma exposição da autoria
do artista da Guiné-Bissau, Ismael Hipólito Djata. A mostra insere-se no ciclo
“Policromias lusófonas”, que integram a 13.ª Semana Cultural da China e dos
Países de Língua Portuguesa, realizada pelo Secretariado Permanente do Fórum de
Macau. “Destruição da Humanidade” pode ser visitada no Complexo da Plataforma
de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua
Portuguesa até 10 de Outubro.
A
exposição das pinturas de Ismael Hipólito Djata foca-se nos problemas
socioculturais da actualidade. Segundo explica o comunicado oficial do Fórum de
Macau, “a representação das figuras – as vibrações das cores utilizadas, os
costumes, o momento – é de uma expressão muito variada e rica”.
As
pinturas aproveitam o contraste entre a luz e a sombra para sugerir a
profundidade dos planos, enquanto o tratamento destes sugere um “forte
movimento, acentuado pela estrutura implícita das figuras humanas”. “Através do
novo ponto de vista, os visitantes podem viajar por outros mundos, sentir a
diversidade humana, conteúdo enriquecido e coexistência com harmonia da cultura
da Guiné-Bissau”, diz a organização, acrescentando que a pintura de Ismael
Hipólito Djata mostra que “a arte não tem fronteiras, nem raças, nem línguas”.
O
artista formou-se na Universidade do Minho, em Portugal, é escritor, poeta,
artista plástico, sendo um conhecido ilustrador na Guiné-Bissau. Ismael
Hipólito Djata não só é membro da Bissau-Arte, Associação dos Artistas
Plásticos da Guiné-Bissau, como ainda criou a associação Irmãos Unidos Arts;
actualmente, também exerce função do Embaixador Urbano de ONU-HABITAL. O
artista realizou exposições individuais em Guiné-Bissau e noutros países de
África e da Europa, e participou em múltiplas exposições, bienais e encontros
de artes plásticas, nacionais e internacionais. Djata foi premiado em vários
concursos; as suas obras foram muito bem recebidas pelo público.
A
cerimónia de inauguração da exposição contou com a presença de Casimiro Pinto,
secretário-geral adjunto do Fórum de Macau, que no seu discurso lembrou o papel
de Macau enquanto plataforma entre povos, culturas, economias e continentes,
“entrelaçando Oriente e Ocidente”. Para o responsável do Fórum, o ciclo
“Policromias Lusófonas” “ensina que o intercâmbio e a amizade entre a China e
os países de língua portuguesa se consolida e qualifica com o conhecimento
mútuo das suas culturas, e dos seus usos e costumes”. In “Ponto
Final” – Macau
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