Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

sábado, 11 de setembro de 2021

Guiné-Bissau - Director-geral afirma que a estação emissora se depara com dificuldades no acompanhamento da evolução tecnológica

Bissau – O director-geral da Rádio Difusão Nacional (RDN), afirmou que a estação emissora estatal se confronta actualmente com dificuldades no acompanhamento da evolução tecnológica, que não a permite trazer para o debate público assuntos importantes de desenvolvimento do país.

Mama Saliu Sané, em mensagem alusiva aos 47 anos da criação da RDN, disse que os desafios são grandes mas que o empenho dos profissionais que ali labutam está a ter resultados encorajadores.

“Eu como jornalista e Director-geral da RDN, manifesto a minha satisfação e o meu reconhecimento e elogio o desempenho de todos os trabalhadores desta estação emissora que completa 47 anos da sua criação”, referiu.

Saliu Sané recordou o passado histórico da Rádio Difusão Nacional, tendo afirmado que perante o confronto indesejado do jogo colonial, o povo guineense conseguiu congregar esforços para demonstrar de quão precisava da liberdade colectiva.

Disse que durante os 11 anos de persistência da luta armada, o povo guineense já lutava para se comunicar e melhor entender e passar as informações, acrescentando que as informações na altura eram a bússola para orientar o que depois se traduzia no alcance dos guineenses.

Segundo Mama Saliu Sané, foi no dia 10 de setembro de 1974 que se  deu início à fusão  das emissões da Rádio Guiné Portuguesa com a Rádio Libertação, hoje  conhecida  por Rádio Difusão Nacional (RDN), que, a partir dessa data, assentou as raízes como a única voz sonante da comunicação na Guiné-Bissau.

“Desde esta data para cá, a RDN se desfila com jornalistas idóneos e de capacidades, mas o regime de partido único, em vigor na altura, tornou-se no factor limitador da liberdade de imprensa”, explicou.

Aquele responsável disse que, nesse período, com uma emissão regular e faseada, a RDN conseguiu transmitir programas de caracter político, cultural, educativo e de entretenimento, entre outros, num exercício limitado dos seus jornalistas que eram controlados pelo Estado até à realização das eleições multipardárias de 1994. In “Agência de Notícias da Guiné” – Guiné-Bissau

 

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